quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dicas para pedir demissão sem se atrapalhar


Mesmo aos ganhadores da mega-sena, que morrem de vontade de dar uma banana aos antigos chefes, falar poucas e boas, quebrar tudo e dar adeus é aconselhável que segurem seus ímpetos e leiam as excelentes dicas selecionadas para pedir demissão:

Preparar-se. Seja direto, objetivo e educado. A primeira pessoa a saber da sua intenção de se desligar da empresa deverá ser o seu chefe imediato. Procure não deixar seu chefe ou a companhia ‘na mão’ e agradeça pela oportunidade.
Não ser precipitado. Pedir demissão no calor de uma discussão ou situação não é uma decisão acertada. Acalme-se, reflita muito bem antes de fazer qualquer coisa da qual poderá se arrepender mais tarde.
Não falar demais. Não precisa dar muitos detalhes sobre o novo emprego. Quanto menos falar a respeito de para onde você vai ou quanto vai ganhar, menores as chances de cometer gafes, parecer arrogante ou pior ainda, dar a impressão de menosprezar a empresa.
Não falar mal de ninguém. Nunca fale mal de ninguém ou da empresa. Quando romper um contrato de trabalho mantenha sempre uma conduta madura e respeitadora.
Ter certeza. É preciso ter convicção de que não se quer mais trabalhar na empresa. Se pedir demissão e acabar ganhando uma promoção, tenha certeza do que quer, pois ao aceitar sem querer, pode-se tornar um profissional desmotivado.
Fazer por escrito. O pedido de demissão precisa ser feito por escrito, mesmo que seja de um trabalho temporário, neste caso a carta pode ser resumida. Caso o cargo tenha sido mais importante a carta de demissão deve ser mais detalhada e formal, pois será arquivada pela empresa.
Evitar pendências. É sempre bom sair pela porta da frente e evitar deixar algum mal entendido. Deixe claro que é uma pessoa de mercado, para que saibam que você está sempre aberto a novos desafios e neste momento estará fora da empresa.
Não falar de dinheiro. Um erro grave no momento de pedir demissão é mostrar ao antigo chefe que você está saindo por causa de dinheiro. Isto deixa a impressão de que você não dava valor algum ao seu emprego anterior.
Cumprir o aviso-prévio. Muitas vezes a pessoa pede demissão e no dia seguinte já não aparece na empresa. A falta de comprometimento pode até mesmo fechar as portas para novas oportunidades.

É importante ressaltar que mesmo se a empresa não tomar uma atitude lá muito tranquila com seu pedido de dispensa ou que alguém fique muito irritado, você deve manter sua boa conduta até o final. Não baixe o nível.

Como disse o Max Gehringer se sua despedida for turbulenta, é porque você foi um bom funcionário.

Como escrever a carta de demissão
A sua demissão deve ser informada verbalmente e por escrito. É preciso tomar cuidado redobrado com o que você escrever em sua carta de demissão, já que ela será arquivada.

Uma boa carta de demissão deve:

* Informar a pessoa ou departamento a qual a carta se dirige, assim como a data do dia em que a carta de demissão foi escrita.
* Ter a data em que pretende deixar o emprego.
* Dizer como a empresa foi boa para você, mencionando aspectos como oportunidades oferecidas, os amigos e contatos do qual desfrutou com alegria e cordialidade.
* Lembrar das realizações que você conseguiu na empresa (cuidado com os exageros). Isso é importante para o caso de precisar de carta de recomendação – use com moderação.
* Explicar com objetividade os motivos pelos quais está saindo da empresa.
* Sugerir como você pode ser substituído, se achar que a empresa pode ter problemas nesse sentido.
* Deixar a porta aberta para que seu patrão lhe ofereça incentivos para ficar (se for isso que você procura).
* Na carta, mais até do que pessoalmente, é preciso manter a conduta educada e a calma. Não importa em que condições emocionais ocorre o desligamento, se amigável ou não. A carta de demissão deve sempre ser escrita com calma, seriedade e educação.

Para o modelo da carta de demisão, acesse o link:
http://www.doceshop.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/01/modelo-de-carta-de-demissao.doc

terça-feira, 27 de abril de 2010

Secretário Executivo

Suas inúmeras funções têm como objetivo facilitar o dia-a-dia de chefias superocupadas.

É quase impossível imaginar diretores e presidentes de grandes empresas nacionais ou multinacionais tendo de agendar compromissos, escrever relatórios e atender telefone. O volume de trabalho desses altos executivos exige a presença de uma secretária executiva (que, quando homem, pode ser chamado de secretário ou assessor).

Exercida por grande número de mulheres, a profissão foi ampliada e engloba muitas funções, que auxiliam o desempenho dos gerentes e diretores. Mais que redigir documentos ou passar e-mails ou fax, o secretário executivo, bem informado sobre o que ocorre na empresa, deve ter capacidade para tomar decisões. Além disso, executa uma série de tarefas – assessorar, planejar e organizar o dia-a-dia, fazer follow-up, promover convenções e acompanhar reuniões e conferências, anotando e transcrevendo os tópicos importantes.

Recepcionar clientes de qualquer parte do mundo em visitas e congressos, elaborar cartas, circulares, além de tabelas e gráficos para assessorar as apresentações de um executivo, também podem fazer parte de sua rotina. Dependendo do porte da empresa e caso não conte com uma equipe (de outras secretárias e assessores), talvez precise, pessoalmente, controlar o estoque de material de escritório. Classificar e arquivar documentos importantes e ainda acompanhar publicações diárias e semanais para selecionar e coletar informações de interesse da empresa são atividades complementares desse profissional.

Para se dar bem nessa área, é imprescindível ter domínio de outros idiomas (inglês é obrigatório e o espanhol é aconselhável) e do uso de vários programas de computador, seu principal instrumento de trabalho. Exercer o cargo com senso crítico, autonomia e discrição também é fundamental.

As principais disciplinas da sua formação são: Português, Inglês, Relações Humanas, Política, Contabilidade, Estatística, Marketing e Informática.

Mercado

Estável. Em todas as empresas existe pelo menos um secretário executivo. A tendência atual é que um secretário atenda a um grupo de executivos, coletivizando os serviços.

Opções de trabalho

• Trabalhar em multinacionais, companhias aéreas e consulados.
• Atuar em construtoras e escritórios de advocacia.
• Trabalhar em empresas de importação e exportação e bancos.

Remuneração

Salário médio inicial: R$ 1.300,00.

Formação

8 semestres, em média.

Fonte: http://www.coladaweb.com/guia-de-profissoes/secretario-executivo

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dicas para uma entrevista de emprego

Passe pela entrevista de emprego sem medos

Texto do Emprego Certo para o blog "Por que não passei?" - http://porquenaopassei.blogspot.com/

Olho no olho, respostas sinceras, transparência. Sair-se bem em uma entrevista pode ser mais fácil do que parece

Você abre a porta e encara a cena à sua frente. Atrás de uma enorme mesa, com as mãos entrelaçadas, olhar fixo no seu, um profissional mais tarimbado está à espreita. À frente dele, seu currículo. Você vacila. Não sabe se aperta a mão ou se senta direto na cadeira. Aliás, em qual cadeira? Quem começa a falar? E se ele perguntar sobre a manchete dos principais jornais do país, sobre a situação da crise americana? Se quiser saber sobre os últimos lançamentos da indústria e o impacto no crescente aquecimento global?

O momento da entrevista é, para muitos, crucial na carreira. E nesse momento não há ninguém que cristalize mais a tensão do que o próprio entrevistador. Mas aí vai uma boa notícia: ele é uma pessoa igual a você. E quer ouvir apenas um tipo de assunto: o profissional. E com um tipo de tom: a sinceridade. Tudo o mais é fórmula de bolo que tem a grande chance de dar errado.

Para ajudar você a superar este momento, preparamos algumas dicas.

1. Evite respostas com jeito de frase feita
Entrevistadores são profissionais de recursos humanos treinados para identificar candidatos que adoram frases ensaiadas. Evite deixar sair da sua boca respostas como: “Gostaria de ser a engrenagem que fará a máquina de sua empresa funcionar melhor” e coisas do gênero. Seja natural, tão formal quanto a situação demandar, nem um pingo a mais.

2. Não invente e seja firme
Seja realista em suas qualidades e limitações. Se você não tem determinada certificação, não minta. Se ainda não domina a terceira língua estrangeira, não caia na tentação de arranhar alguma frase nesse idioma e assim por diante. Da mesma forma, quando o assunto for suas qualificações, seja firme e não deixe passar em branco uma qualidade que você julgue importante para aquela empresa. Aliás, seja firme o tempo inteiro.

3. Seja transparente quando o assunto for presença digital
A primeira coisa que um profissional de seleção fará após ler seu currículo é jogar seu nome do Google. Redes sociais, resenhas em sites de comércio eletrônico, blogs, fotologs, enfim, a internet vai contar muito sobre você. Portanto, fique sempre atento à integridade de seus variados perfis e evite tornar público o que você não quer que saia de dentro de seu ambiente pessoal. A internet é um ambiente público, não se esqueça disso.

5. Se errar, conserte
Lembra quando dissemos que o entrevistador é um ser humano como você? Pois é. Ele vai perceber quando você errar, seja em questões menores, como a concordância de uma frase, ou nas mais cabeludas, como trocar o nome da empresa ou enganar-se sobre a data de conclusão de um curso. Mantenha a firmeza, cabeça erguida e conserte o engano, se possível ainda na mesma frase. Um erro raramente desqualificará você na entrevista, a arrogância de ignorar seu próprio erro, sim.

6. Pergunte também
Algo que muitos entrevistados esquecem é que podem e devem fazer suas próprias perguntas. A empresa está buscando você, então algum interesse ela deve ter, não se esqueça disso. Qual será seu plano de carreira? Quais os planos de crescimento da empresa para os próximos cinco anos? Qual o perfil de sua equipe? Seja focado e profissional. Quer uma boa dica? Prepare uma listinha de perguntas antes.

7. Entrevista não é stand-up
Estar sereno, firme e com o coração aberto não quer dizer que você vai se transformar no próximo sucesso da temporada de humor! Evite as piadas, os comentários jocosos ou preconceituosos. Por mais informal e moderno que seja o seu futuro local de trabalho, ele não é um palco para a última piada do português.

Concluindo

O momento da entrevista merece treino, concentração e seriedade. Mas é também o momento de você conhecer pessoalmente um representante daquela empresa. Seja firme e proativo, faça as perguntas certas e mostre a que veio.

Quem sabe da próxima vez que você apertar a mão do entrevistador já não estará empregado?

Fonte: http://www.portaltrainee.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=162&catid=42

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Afinal, qual é o seu talento?

Calma, caro leitor! Se você não conseguiu responder à pergunta acima com a mesma presteza com que diria qual seu time do coração ou qual seu estilo preferido de música, não significa que você não seja uma pessoa talentosa.

Esse é um assunto que exige atenção e 90% das pessoas não teriam a resposta na ponta da língua. Mas é algo a se pensar, pois, em uma sociedade que se acostumou a valorizar as pessoas talentosas e em que as empresas dizem que se dedicam a atrair, desenvolver e reter, parece que não identificar em si mesmo um talento especial transformou-se numa espécie de pecado capital. Para desmistificar o assunto é útil lembrar alguns princípios. Ter talento não significa nascer com uma inteligência superior, uma habilidade artística ou uma qualidade única. Talento não é dom, não nasce com a pessoa, e sim é desenvolvido com a prática, o que demanda tempo e persistência.

A prática, a dedicação e as chances lapidam o talento

Toda pessoa tem a capacidade inata de aprimorar-se, tornar-se muito boa em algum tema ou atividade e ser, então, considerada um talento. Encontrar seu próprio talento depende, em parte, das oportunidades da vida e, em parte, da determinação pessoal. No mundo do RH, profissional talentoso é aquele que, apesar de ter bom desempenho, não se acomoda e continua em busca de mais aprendizado e aprimoramento.

Talento é a capacidade de fazer benfeito um trabalho, aprender com relativa facilidade um assunto e, acima de tudo, sentir prazer em fazer o que faz. Portanto, ser um talento está mais voltado ao campo das escolhas pessoais do que do determinismo do destino — ao contrário do que pensa muita gente. É praticamente impossível não ser considerado um talento após dedicar parte de sua vida a um trabalho com empenho, determinação e afeto. Se você ainda não encontrou seu talento, deixe que ele encontre você.

Dê-lhe uma oportunidade. Ele pode estar camuflado em qualquer trabalho que seja digno e que lhe dê a sensação de estar sendo útil. Um trabalho que dá sentido à vida é mais do que um trabalho, é uma missão, e é também a proteína que dará corpo ao seu talento adormecido.

Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. eugenio@ssdi.com.br

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/papo-lider-546417.shtml

quarta-feira, 14 de abril de 2010

'Já prestei mais de 30 concursos, mas nunca passei em nenhum'- by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 09/04/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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'Já prestei mais de 30 concursos, mas nunca passei em nenhum'.

Eu me formei há quatro anos, escreve uma ouvinte, e decidi investir todo o meu tempo na preparação para concurso público, ralei muito estudando 10 horas por dia incluído finais de semana meus pais sempre me apoiaram e continuam me apoiando, mas já prestei mais trinta concursos e tirei notas altas em vários deles, porém insuficientes para conseguir as vagas. Agora começou a cair a ficha estou com vinte e cinco anos e nunca trabalhei, tem dias que me sinto otimista e tem dias que me sinto deprimido, será que estou no caminho certo ou estou cavando um buraco do qual não vou mais conseguir sair.

Eu tenho visto alguns editais de concursos públicos que me chamam a atenção pela remuneração oferecida, na semana passada vi um para assistente administrativo com o salário inicial acima de quatro mil reais, e em empresas privadas mesmo aquelas de grande porte um assistente administrativo, ganha metade disso quando muito, somando-se ao salário a estabilidade do serviço público. É lógico que cada vez mais candidatos sejam atraídos pelos concursos públicos, quanto mais candidatos se escrevem menores são as possibilidades de cada um, existem concursos em que a proporção por vaga oferecida, rivaliza com as dos vestibulares das universidades famosas, a conclusão é fria e matemática, a grande maioria dos concursandos não conseguirá a vaga pretendida.

No caso do nosso ouvinte, eu tenho de concordar com a sessão que ele tem nos dias depressivos , quatros anos é muito tempo está na hora de ele conseguir um emprego numa empresa privada, para como ele mesmo diz não cavar um buraco na carteira profissional. Esse emprego poderá não ser o que nosso ouvinte quer da vida, o salário não será lá estas coisas e a empresa não poderá ser de primeira linha, uma vez empregado o nosso ouvinte deve continuar com concursos públicos, só não deve dizer isto em entrevistas porque não seria contratado, e nem deve revelar seus planos para seus colegas de trabalho, mesmo aqueles que parecem mais amigos, empresas ouvem tudo que se diz nos corredores e não apreciam profissionais que entram nela com outro objetivo imediato em vista.

Max Gehringer para CBN.

Estudar é o melhor...

Pessoal, Como estão?!

Ultimamente venho percebendo que estudar foi, é e sempre será o melhor remédio para quem almeja um futuro estável.
A cada passo que dou em minha vida, percebo que existem pessoas que sempre estão mais preparadas do que eu, vejo isso quando estudo, no trabalho e nos lugares que passeio, não estou querendo que fiquem afogados em livros, apostilas e teses mas que aproveitem o tempo que tem, se divirtam e estudem.
Ouço alguns colegas dizerem: “Que o futuro é a morte”. Mas, quando ela virá? Não sabemos então estudem, se capacitem, sejam curiosos, pois com certeza terá alguns na sua frente e milhares atrás de você.

Fiquem com Deus.
Secretária Executiva.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

'Trabalho numa área que não combina com minha formação' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 08/04/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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'Trabalho numa área que não combina com minha formação'.

Um ouvinte tem uma duvida sobre currículo que muitos ouvintes também têm, ele é formado em uma coisa e trabalha em outra.

Escreve nosso ouvinte, “sempre trabalhei em setores administrativos, mas sou diplomado em educação física, nunca precisei procurar emprego mais agora estou precisando minha formação irá influir negativamente, devo retirar do currículo o curso que fiz?”.

Por parte sim isto influi negativamente, e não você não deve deixar de mencionar sua formação, o que acontece quando uma empresa recebe muitos currículos o processo de eliminação é tiro e queda, ao ler que você não tem uma formação compatível com a que esta sendo pretendido, o responsável pela triagem provavelmente ira rejeitar seu currículo sem ler o resto.

Então aqui vão duas dicas, a primeira esqueça os sites de emprego tem um formato pré definido que força o candidato a preencher quadrinhos sem a possibilidade de aplicar muita coisa, e a segunda dica é sobre a montagem do currículo normalmente a ordem é: Primeiro a formação acadêmica e depois a experiência profissional, então inverta esta ordem, coloque inicialmente as empresas no qual você trabalhou, funções que desempenhou e uma breve descrição de cada uma dessas funções, em seguida coloque a formação, evidentemente o nosso ouvinte precisa fazer uma pós graduação em administração para dar mais sustentação ao currículo, é um investimento indispensável tanto no caso dele, quanto no caso de quem conclui qualquer curso não compatível com a experiência prática que possui com a pós o currículo ficará mais redondo, sem ela fica meio capenga, se eu estivesse na situação do nosso ouvinte, para tirar o impacto do choque com a experiência e a formação escreveria formado em educação física e em seguida entre parênteses colocaria a frase, ninguém é perfeito, essa pitadinha de humor poderá fazer que o responsável pela triagem de um sorriso e que sorri imediatamente se torna mais receptivo.

Max Gehringer para CBN.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

'Fui promovida para uma função gerencial, mas a mudança não foi bem aceita' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 07/04/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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'Fui promovida para uma função gerencial, mas a mudança não foi bem aceita'.


Escreve uma preocupada ouvinte, fui promovida para uma função gerencial assumo na semana que vem e vou ter 18 subordinados, embora eu já tenha alguma experiência anterior como líder fiquei sabendo de duas coisas que me deixou preocupada, a primeira é a minha idade sou mais jovem que 16 dos meus 18 subordinados, e a segunda coisa é que já ouvi rumores de que a minha promoção não foi bem aceita dois ou três de meus subordinados acham que é eles mereciam ser promovidos, em razão do tempo de casa, da função e da experiência acumulada. No dia em que eu assumir meu cargo pretendo reunir todos os subordinados e ter uma conversa com eles. O que você sugere que eu diga?

Bom a reunião inaugural é sempre uma ótima idéia é nela que você mostrará a todos ao mesmo tempo em que tipo de chefe eles estarão lhe dando nos próximos meses, eu sugiro que você fale pouco que você espera cooperação de todos e que sua porta estará sempre aberta para quem quiser conversar. Minha recomendação é que nesta reunião você não discuta os méritos de sua promoção, se você fizer isso estará montando uma armadilha, caso algum subordinado decida lhe fazer esta pergunta na reunião, responda apenas que você não esta a par dos critérios que a empresa utilizou para promovê-la, você foi convidada e aceitou, essa não é uma resposta evasiva, você realmente não sabe todos os detalhes da decisão tomada pela empresa e principalmente não sabe por que dois ou três dos seus novos subordinados não foi escolhido, você pode estar certa de que antes de decidir por você, a empresa considerou outros nomes para o cargo e disse que nomes foram estes e porque eles foram desconsiderados você estaria chutando se tentasse explicar porque, a empresa optou por seu nome, e finalmente nesta reunião tenha cuidado não só com o que você vai dizer, mas também, como vai dizer.

Fale no seu tom normal de voz, não se exalte e não mostre impaciência se fizerem um comentário que não lhe agradar. Essa reunião é apenas o seu primeiro teste e você precisa sair dele somente com a imagem de uma pessoa equilibrada e segura, só isso já será um grande começo.

Max Gehringer para CBN.

Perco o amigo ou fico sem o emprego? - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 06/04/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Perco o amigo ou fico sem o emprego?

Um ouvinte escreve para relatar uma duvida que ele tem, e que muita gente já teve ou terá algum dia. Diz o nosso ouvinte que conseguiu o seu emprego atual, por indicação de um amigo de longa data isso foi a mais de um ano, só que este amigo foi dispensado a poucos dias, num daqueles processo em que a empresa pisou na bola e não explicou claramente as razões da demissão, conclusão o amigo ficou possesso com desconsideração e saiu atirando para todos os lados, um desses tiros veio na direção do nosso ouvinte, demitido disse que, em nome da amizade ele espera que o nosso ouvinte peça demissão para demonstrar solidariedade. “ Só que eu gosto muito deste emprego, não tenho queixas e não tenho problemas de relacionamento com ninguém”, explica o nosso ouvinte, e ele pergunta: “ E agora o que eu faço? Fico com o amigo, ou fico sem o emprego?”.

A resposta é seca, fique no emprego seu amigo esta errado, em lhe pedir que você se demita, você e qualquer ouvinte deve pedir demissão quando tem alguma coisa grave contra a empresa, se você esta satisfeito não faz sentido pedir demissão porque alguém não esta, é claro que seu amigo não irá reagir bem quando souber de sua decisão, mas será uma reação de momento motivada mais pela raiva que a situação gerou, caso seu amigo queira cortar relações com você o que é bem possível que ele faça de imediato em pouco tempo ele voltará ao normal e verá que não faz sentido algum, um amigo pedir ao outro que cometa um haraquiri profissional.

Max Gehringer para CBN.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Profissionais precisam tomar cuidado com blogs e sites de relacionamento - by Max Gehringer.

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 05/04/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Profissionais precisam tomar cuidado com blogs e sites de relacionamento.

Um ouvinte me pede para comentar o caso daquele executivo de uma empresa que patrocina o futebol do São Paulo, e que postou uma mensagem no twintter esculachando o mesmo São Paulo, após a derrota para o Corinthians, o executivo foi demito e nosso ouvinte pergunta como fica o direito de livre expressão individual, já que futebol e carreira profissional são duas coisas que nada tem haver uma com a outra.

Muito bem, primeiro se bem me lembro o executivo mencionou no twintter e com grande destaque o nome da empresa em que ele trabalhava, esse foi o motivo que gerou a grande repercussão que o comentário teve já que milhares de pessoas devem ter escrito a mesma coisa e nenhuma delas apareceu na mídia, segundo vamos dizer que o nome da empresa não tivesse sido mencionado, mas que o comentário tivesse chegado ao conhecimento da empresa, ai eu acredito que a demissão não ocorreria, mas o executivo receberia uma reprimenda por ter se manifestado publicamente de uma maneira que poderia vir a prejudicar a imagem da empresa.

Eu já comentei anteriormente que, qualquer profissional deve tomar cuidado com que escreve em blogs, em sites de relacionamentos ou no twintter, por que está escrito é uma prova incontestável, também alertei para o fato de que já existem empresas que procuram na internet informações sobre candidatos a empregos, se alguém escreve algo como: “Em empresas somente os lacaios, são promovidos”. O autor da frase pode ser confrontado numa entrevista. “Explique o que você quis dizer com isso?” O entrevistador perguntaria bom na verdade o entrevistador nem perguntaria, por que o escrevente se quer seria chamado para uma entrevista, por que nenhuma empresa vai contratar alguém que por principio acredita que seus superiores serão todos lacaios. Há muitos assuntos que podem ser tratados publicamente, eu mesmo leio uma serio de blogs todos os dias, por que acho que eles são muito bem escritos e oferecem visões bastantes criativas sobre assuntos corriqueiros, o mínimo de bom senso ajudaria a traçar um limite entra a opinião pessoal e o que pode ser prejudicial profissionalmente, mas eu entendo que quando se trata de um torcedor fanático, o bom senso as vezes costuma ficar em segundo plano, são coisas assim que fazem o futebol ser apaixonante e eventualmente desempregante.

Max Gehringer para CBN.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Profissionais de RH: como ingressar no mercado? - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 02/04/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Profissionais de RH: como ingressar no mercado?

Estou começando um curso de tecnólogo em Recursos Humanos, escreve uma ouvinte, perguntamos ao professor quais seriam nossas chances no mercado de trabalho e ele sugeriu que escrevêssemos para você para depois discutimos em aula, então resolvemos escrever todos juntos somos trinta e seis alunos.

Em primeiro lugar, eu fico feliz por vocês terem escritos bem antes de formar, muita gente só começa procurar um guarda-chuva quando estas no meio da tempestade, em minha opinião existem duas funções em empresas que não depende diretamente de um curso especifico, uma é vendas outra e recursos humanos um profissional de Recursos Humanos, pode ser formado em Psicologia, Pedagogia, Engenharia, Administração e mais uma razoável Gama de cursos ligados ou não a área de ciências humanas, o importante é que o profissional tenha competência para aprender processos e uma queda para entender gente, duas coisas que a maioria da pessoas acredita que tem, logo não será fácil ingressar num setor para o qual a muitos candidatos potenciais e relativamente poucas vagas em relação ao numero de interessados e é ai que entra a historia do guarda-chuva, as poucas vagas que surgem em Recursos Humanos são preenchidas por indicação direta de profissionais em Recursos Humanos, essa é a única área que tem uma associação nacional realmente participativa, a ABRH, que possuo núcleos na maioria das cidades de médio porte para cima e que promove reuniões e cursos periódicos, os profissionais de Recursos Humanos se reúnem trocam de informações e estão sempre recebendo pedido de ajuda, de que deseja ingressar na área e quando surge uma vaga a possibilidade de ela ser preenchida por uma indicação de desses profissionais é de quase 100%, por isso além do curso os estudantes devem criar um rede de contatos com os profissionais de Recursos humanos, visitando empresas como parte do curso e participando de seminários dos quais será possível conhecer gente.

Os professores de cada cidade poderão indicar os seminários que os alunos devem assistir, a conclusão é que conseguir uma oportunidade na área de Recursos Humanos, vai muito além da matéria que se aprende em classe.

Max Gehringer para CBN.

'Fui demitido e só encontro propostas que oferecem salários mais baixos' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 01/04/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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'Fui demitido e só encontro propostas que oferecem salários mais baixos'.

Depois de passar sete anos em uma empresa, descreve uma empresa, fui surpreendido com um inesperado desligamento, lembro que uma vez você falou que devemos estar sempre preparados para uma demissão e lembro também que quando ouvi este comentário, eu disse para um colega que você devia ser uma pessoa meio pessimista, agora eu devia ser muito otimista quando o meu chefe quando comunicou a minha dispensa, me disse que simplesmente demissões acontecem e fazem parte da vida profissional. Meio sem rumo comecei a enviar currículos em quatro meses recebi três convites para entrevistas e tive outra surpresa ruim, os salários que estão sendo oferecidos são bem mais baixos do que eu ganhava. A minha duvida é se aceito uma proposta para ganhar menos ou se continuo procurando algo mais compatível com o meu padrão de vida promete que desta vez, vou escutá-lo com mais atenção.

Legal, a resposta não vale só para você, mas também, para quem esta empregado executando a mesma função, na mesma empresa a mais de cinco anos. Eu sei que é quase impossível alguém admitir que está ganhando mais do deveria, mas isso acontece, empresa concedem reajustes anuais a títulos da reposição da inflação, ou índice de produtividade, embora estes pequenos aumentos pareçam picuinhas quando vistos isoladamente o acumulo deles após vários anos pode deixar um profissional acima da faixa que o mercado esta pagando, por que isso acontece? Porque a cada ano a muita gente entrando no mercado e disposta a ganhar menos o resultado é com passar dos anos a faixa salarial de algumas funções, principalmente aquelas para as quais a mais candidatos aumentam menos que a inflação no mesmo período um belo dia a empresa descobre que trocar funcionários pode gerar uma redução de custos, sem afetar a produtividade, claro que não deveria ser assim, mais em muitos casos é assim.

Se o nosso ouvinte recebeu três propostas para ganhar menos, parece-me lógico deduzir quem o salário dele havia ficado acima da faixa de mercado, e a solução imediata seria aceitar um salário um pouco mais baixo e fazer o que ele provavelmente não fez nos últimos sete anos, sondar constantemente o mercado para avaliar a real situação salarial e nuca deixar de fazer cursos, para se atualizar e para valer mais.

Max Gehringer para CBN.

Redução da jornada de trabalho no Brasil é inevitável - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui)========================================

Redução da jornada de trabalho no Brasil é inevitável.

Gostaria de saber a sua opinião sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, solicita uma ouvinte.

A minha opinião é, de que a redução é inevitável a questão é quando e como, a constituição federal impõe o maximo de 44 horas semanais de trabalho e o maximo de 8 horas diárias salvo exceções, e uma das exceções esta estabelecida na CLT, são as horas extras que não podem superar 2 horas por dia. O que aconteceria se a jornada semanal fosse reduzida em 4 horas?

Há duas versões, uma é a versão de quem defende o direito de trabalhadores e afirma que a medida irá gerar mais empregos, e a outra é a versão empresarial que afirma o contrario, a redução iria resultar em aumento de custos e seria repassado ao cliente final, o reajuste nos preços gerariam queda de demanda e forçando as empresas a cortar funcionários, no caso do comercio que seria mais afetado que a indústria, pequenas empresas poderiam ir à falência, porém se olharmos para o passado desde os tempos em a jornada de trabalho era de livre arbítrio das empresas, e a minha avó trabalhavam 52 horas semanais como tecelã, os argumentos dos dois lados sempre foram os mesmos na pratica, porém a cada redução de jornada as empresas encontraram maneiras de se manter competitivas, por exemplo, criando o cargo de confiança que libera o ocupante de marcar ponto e não lhe dá mais direito há horas extras outras opções foram, à terceirização e o prestador de serviços autônomos, ou PJ, um profissional que é a sua própria empresa e presta serviços a outra empresa sem a limitação de horário, além disso, houve a substituição pura e simples de gente por maquinas e sistemas.

Em minha modesta opinião, a redução da jornada para 40 horas ou até menos que isso é uma medida política e por isso mesmo será inevitável, já que terá o apoio da massa trabalhadora e gerara dividendos políticos a quem tiver envolvido nesta aprovação. Essa redução poderá ser feita de uma vez só, ou aos poucos, mas sem duvida será feita, hoje ou daqui a dez anos e quando ela for feita as empresas encontrarão como sempre encontraram maneiras criativas de contorná-la, a história mostra que empresas não engolem leis simplesmente, para cada ação sempre houve e sempre haverá uma reação.

Max Gehringer para CBN.