segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ninguém é insubstituível: mito ou verdade?

Por: Karin Sato
14/11/08 - 16h32
InfoMoney


SÃO PAULO - Ninguém é insubstituível. Quer discurso mais batido do que este? O jargão tem o poder de afetar a auto-estima dos profissionais, que sentem que, não importa o quanto estudem e se esforcem, sempre existirão outras pessoas naquele mesmo patamar, prontas para substituí-los.

A analista de RH da Catho, Adriana Souza, concorda que ser importante e essencial para o negócio não implica ser insubstituível. "Não podemos acreditar que o sucesso da empresa está nas mãos de uma única pessoa", afirmou. "No mercado atual, temos uma gama bastante diversificada de profissionais, alguns que já estão prontos para ocupar determinada posição e outros que são como diamantes que precisam ser lapidados".

Para o diretor do Grupo Soma, Arlindo Felipe Jr, é verdade que ninguém é insubstituível, mas vale fazer algumas observações...

O mundo evolui, as empresas também
"Como tudo na vida evolui, podemos dizer que esse jargão também deve evoluir. Em um mundo repleto de informações, novos conceitos e distanciamento de contato pessoal [por conta das tecnologias], de alguma maneira estamos retomando alguns valores que foram esquecidos", afirmou Felipe.

"Comprometimento, relacionamento de médio e longo prazos, entre outros, estão voltando a tona, por quê? Em se tratando desse jargão, excessivas mudanças das cadeiras trazem à empresa o custo da substituição e da perda de conhecimento. Empregado e empregador precisam ter mais tolerância e visão de médio e longo prazos. Para concluir, parafraseando conselhos de especialistas do mercado financeiro: para ter um bom negócio, é preciso ter uma visão de longo prazo", acrescentou.

A mentalidade do RH
O discurso de que ninguém é insubstituível não domina todos os departamentos de Recursos Humanos. O RH estratégico, por exemplo, que mapeia os profissionais que são talentosos e as competências necessárias para o crescimento da empresa, conta com ferramentas para tomar decisões ponderadas, visando àquilo que é melhor para o negócio, nas palavras do diretor do Grupo Soma.

"E a melhor decisão para a empresa pode passar por uma avaliação criteriosa, levando à conclusão de que determinadas mudanças de pessoal podem ser onerosas", garantiu. Isso significa que as empresas mais bem-estruturadas estão pensando duas, ou até três vezes, antes de dispensar alguém da equipe.

O problema é que algumas organizações ainda cultivam aquele departamento de RH que não é estratégico. "Se não estiver estruturado, ou seja, o RH estratégico não estiver implantado, ele (RH) poderá ser omisso por falta de ferramentas e fatos comprobatórios para tentar interceder em decisões emotivas", explicou Felipe.

Adriana enfatizou que o RH tem papel fundamental na retenção de talentos, e, para isto, a valorização do profissional é essencial. Mas existe uma outra faceta do RH, o desenvolvimento de pessoas, por meio do qual as competências profissionais podem ser aprimoradas, desde que o profissional também esteja aberto a este investimento. Assim, as pessoas podem ser desenvolvidas para atingir aos resultados esperados, o que reforça a idéia de que ninguém é insubstituível.

Profissionais raros
Questionado sobre se alguns profissionais poderiam ser considerados únicos, Felipe respondeu: "Único, acreditamos ser muito difícil, em um universo de milhões de trabalhadores, mas o termo raro acredito ser mais apropriado. Os motivos podem ser: especificidade, conhecimento tecnológico, tempo de experiência e vivência, e tudo isso depende do segmento de atuação da empresa".

Segundo ele, o tipo de profissional de que as empresas mais podem sentir falta é daqueles profissionais hands-on. Traduzindo: aquelas pessoas orientadas a resultados, que fazem acontecer, que mudam as coisas para melhor. Ou seja, estamos falando do realizador.

Difícil de substituir
A analista de RH da Catho lembra que, apesar de ninguém ser insubstituível, existem alguns profissionais que são mais difíceis de serem substituídos, por conta de seus conhecimentos técnicos, sua especialização e seu perfil comportamental.

"Quando profissionais bons saem das empresas, elas sentem muita falta. No entanto, mesmo estes profissionais não podem ser chamados de insubstituíveis, pois pode ser que, no mercado, seja encontrado alguém igual ou até mesmo melhor do que ele, que apresente outras competências que até o momento não haviam sido consideradas importantes para o cargo", disse ela.

"O mercado de trabalho é bastante dinâmico e está em contínuo processo de transformação. Um profissional que é essencial num determinado contexto, se não buscar desenvolvimento e aperfeiçoamento, por estar acomodado a este status e sentir-se insubstituível, pode se tornar obsoleto quando a empresa passa por reestruturações e mudanças", alertou Adriana.

"Ser proativo, criativo, especialista e um bom líder é importante para que os negócios possam fluir de maneira mais produtiva. Estes são os profissionais mais difíceis de serem encontrados e, por isso, a sua substituição pode demorar mais tempo, mas não é impossível. Esta é a árdua tarefa da área de recrutamento e seleção", finalizou ela.

Fonte: http://www.gruposoma.net/profissionais-insubstituivel-mercado.html?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_content=Ningu%C3%A9m+%C3%A9+insubstitu%C3%ADvel%3A+mito+ou+verdade?&utm_campaign=gruposoma

quinta-feira, 27 de maio de 2010

"Você conhece seus direitos em caso de demissão?"

Do R7.

1 - A empresa me demitiu sem justa causa. Quais são os meus direitos?
Salário, férias vencidas e proporcionais (acrescida de um terço), 13º salário proporcional, horas extras e direito à liberação do FGTS, com multa rescisória de 40% paga pela empresa.

2 - Fui demitido por justa causa, mas discordo da decisão da empresa. O que devo fazer?
Deve se dirigir junto ao seu sindicato para entrar na Justiça contra a empresa.

3 - E se pedir demissão, quais são os direitos?
Você tem direito a salário, férias e 13º salário proporcionais ao período trabalhado, contando horas extras.

4 - Um trabalhador foi demitido no meio do mês, sem aviso prévio. Ele precisa devolver benefícios que “sobraram”, como vale transporte ou vale refeição?
Não. Mas, se a empresa quiser, ela pode descontar os benefícios que sobraram na indenização.

5 - Quem pode receber o seguro desemprego?
O trabalhador que foi demitido sem justa causa, esteve empregado sem tirar licença não-remunerada por pelo menos seis meses nos últimos 36 meses.

6 - Por quanto tempo eu recebo o seguro-desemprego?
Entre três e cinco meses, de acordo com o tempo de permanência do trabalhador na empresa que o demitiu.

7 - O que é o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)?
É um fundo constituído por conta aberta pelos patrões em nome do trabalhador que o empregador deposita mensalmente 8% do salário pago ao funcionário. Em alguns momentos, é possível sacá-lo. O benefício só vale para trabalhadores em regime de CLT.

8 - Em que situações eu posso retirar o FGTS?
Na compra da casa própria, na aposentadoria, no caso de morte do trabalhador e em situações de dificuldades, que podem ocorrer com a demissão sem justa causa ou em caso de algumas doenças graves.

9 - O que é o aviso prévio?
É o aviso feito pelo patrão ou pelo trabalhador de que o contrato de trabalho vai terminar. Deve ser feito com 30 dias de antecedência.

10 - Fui demitido sem aviso prévio. Tenho direito a algo?
Depende. Se você for demitido por justa causa, não tem direito. Nos outros casos de demissão por parte da empresa, recebe um salário a mais de indenização.

Fonte: R7

Secretária Executiva.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A chave do sucesso profissional

Fábio bandeira de Mello
Mais Negócios

Não basta apenas ter sonhos, é preciso se esforçar para realizá-los. Isso vale para tudo que fazemos e, principalmente, para conquistarmos a realização profissional. Mas, o que está faltando? Coragem, preparo, dinheiro? Geralmente surge uma pedra no caminho que impede a realização desse sonho dourado.

Arlindo Felipe Jr, diretor executivo do Grupo Soma, especializado em soluções para Recursos Humanos e Gestão de Pessoas, ressalta que falta vontade para muitas pessoas. “Querer todos querem, mas somente aquele que tem vontade é quem estará disposto a enfrentar as adversidades para atingir suas metas, além é claro da preparação e planejamento pessoal.”

Arlindo Jr. acredita que os piores defeitos estão no medo de ousar, de agir e empreender. “O medo faz parte do ser humano que, em situação de perigo, induz nosso corpo a desenvolver mecanismo para enfrentarmos essa situação. Quando o assunto é mudar, evoluir, ousar, infelizmente na maioria dos casos, paramos, desistimos, não tentamos ou criarmos mecanismo para enfrentarmos com mais cautela”.

O especialista aposta na importância do planejamento e na autoconfiança das habilidades de cada um. “Todo profissional tem alguma habilidade que ele faz melhor ou a tem como ponto forte. Essa clareza e convicção fazem com que ele produza mais e sinta prazer nas suas realizações”.

Já o Coach Carlos Cruz, ressalta que a melhor estratégia é investir no autoconhecimento. “Fazer frequentemente uma auto-avaliação, levando em conta a realidade atual x resultados esperados, possibilita o mapeamento individual dos pontos fortes e fracos. Com isso, poderão investir nas qualidades e, se for pertinente, criar planos de ação para transformar dificuldades em oportunidades de desenvolvimento”, analisa o especialista em gestão e desenvolvimento.

Carlos Cruz ensina alguns pontos importantes para os profissionais que querem alcançar resultados surpreendentes, e ter sucesso na carreira.

Invista no autoconhecimento - A parte mais importante, desafiante e constante no desenvolvimento profissional é, sem dúvida, conhecer a si mesmo, reconhecer os seus valores e ter clareza dos seus talentos. Caso contrário, pode cair em armadilhas quando se executa um trabalho que demanda pouco dos pontos fortes e muito dos pontos fracos, perder o foco e ter uma visão limitada das possibilidades que surgem, devido a uma insegurança de quem não se reconhece.

Explore todas as oportunidades - Boa parte das pessoas ainda limita-se a orientar as suas carreiras apenas considerando o organograma e plano de cargos e salários da empresa em que atua. Procure explorar oportunidades dentro e fora da empresa, em busca de tendências e de opções alinhadas com seus objetivos.

Seja estrategista e crie objetivos que dependam de você - É imprescindível ter metas definidas com prazos para serem alcançadas. Porém, tome cuidado ao definir que em 3 anos você tem como objetivo alcançar o cargo X, pois esse é um referencial externo, que depende de terceiros e você corre o risco de se frustrar. Sugiro que tenha como objetivo principal algo que dependa única e exclusivamente de você. Responda a pergunta: “Como posso estar mais realizado profissionalmente daqui a 2, 5 ou 10 anos?”. Em seguida, trace objetivos secundários que, neste caso, podem estar relacionados a assumir a liderança da equipe y na empresa A.

Foque na ação para alcançar a realização - Os objetivos definidos serão possivelmente alcançados quando você traçar um plano de ação consistente. Crie mini metas para serem alcançadas e especifique quais serão os indicadores de sucesso. Para isso, responda a pergunta: Como saberei que estou alcançando meus objetivos na carreira?

Monitore, comemore e mude se for preciso - Revise constantemente o seu plano de carreira, verificando se os indicadores de sucesso estão sendo alcançados e, em caso positivo, comemore. Esteja aberto aos resultados e, se for preciso, mude.

Busque ser determinado para conquistar os seus objetivos. Não deixe que o comodismo atrapalhe o seu desenvolvimento pessoal. Lembre-se: o crescimento da sua carreira depende de você.
Fonte: http://www.gruposoma.net/sucesso-profissional.html?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_content=A+chave+do+sucesso+profissional&utm_campaign=gruposoma

Abs
Secretária Executiva.