quarta-feira, 14 de março de 2012

Os 10 Cursos que pagam melhores salários para estagiários

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O Núcleo Brasileiro de Estágios – Nube realizou a mais ampla pesquisa “Valores pagos aos estagiários do Brasil” e revela a média de bolsa-auxílio paga por empresas de pequeno, médio e grande porte em 2010. O levantamento foi feito com 16.328 estagiários de diferentes níveis do país, entre 22 de março a 23 de abril.

Nível Médio Técnico:
1º. Química: R$ 693,51
2º. Técnico em Segurança do Trabalho: R$ 685,31
3º. Construção Civil: R$ 620,83
4º. Mecânica: R$ 615,93
5º. Eletrotécnica: R$ 562,27
6º. Edificações: R$ 562,24
7º. Automação Industrial: R$ 548,35
8º. Mecatrônica: R$ 543,95
9º. Telecomunicações: R$ 536,56
10º. Informática: R$ 511,74

Nível Superior:
1º. Engenharia: R$ 1.022,30
2º. Relações Internacionais: R$ 1.008,38
3º. Economia: R$ 999,27
4º. Química: R$ 897,45
5º. Arquitetura e Urbanismo: R$ 896,35
6º. Biblioteconomia: R$ 883,60
7º. Nutrição: R$ 880,40
8º. Estatística: R$ 864,70
9º. Ciências Atuariais: R$ 817,61
10º. Matemática: R$ 802,12

Nível Superior Tecnólogo:
1º. Secretariado: R$ 958,98
2º. Mecânica: R$ 906,03
3º. Construção Civil: R$ 896,95
4º. Mecatrônica Industrial: R$ 831,89
5º. Processamento de Dados: R$ 791,03
6º. Comércio Exterior: R$ 788,79
7º. Gestão Ambiental: R$ 772,46
8º. Tecnologia em Alimentos: R$ 765,00
9º. Sistemas de Informação: R$ 655,00
10º. Redes de Computadores: R$ 627,00

Fonte: NUBE

Matéria R7 de 04/05/2010

Secretárias exercem funções de co-gestoras

Profissionais deixaram de lado o esteriótipo de "moça do cafezinho".
Hoje ela é uma profissional que atua direto com os executivos de uma companhia.

Fernanda Bassette Do G1, em São Paulo

Foi-se o tempo em que as secretárias eram conhecidas como as moças que atendiam ao telefone, anotavam recados, serviam cafezinho para os chefes e datilografavam relatórios das reuniões. A cada dia, a carreira ganha mais espaço no mercado de trabalho, deixando de lado o perfil burocrárico e tornando-se mais indispensável. A carreira de secretariado (bacharelado) é o tema do Guia de Carreiras do G1 nesta terça-feira (25).

O curso superior de secretariado, na modalidade bacharelado, é da área de ciências sociais aplicadas e tem entre três e quatro anos de duração. A formação é bastante variada, interdisciplinar e humanista - já que é preciso lidar com pessoas diariamente. A carreira também é essencialmente (mas não exclusivamente) feminina: as mulheres representam cerca de 90% dos profissionais da área.

  Papel de "co-gestora"
O perfil da secretária - ou do secretário - é de uma pessoa multifuncional e que vai atuar diretamente com os gestores e executivos de uma companhia. "É um (a) profissional que tem o domínio de pelo menos duas línguas; que conhece profundamente a organização em que trabalha; que assessora seu superior no gerenciamento da empresa e até mesmo na tomada de decisões. A imagem do profissional que servia cafezinho não existe mais", descreveu a professora Simone Dias, coordenadora do curso de secretariado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A mesma opinião é compartilhada pela professora Marilena Zanon, coordenadora do curso de secretariado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "O perfil da secretária mudou drasticamente nos últimos 15 anos. Hoje ela tem outras competências e habilidades. Hoje ela é uma articuladora, uma pessoa que tem raciocínio crítico e analítico para auxiliar seu superior na gestão da empresa. É uma co-gestora", disse.

Segundo a professora Simone, geralmente, o aluno que procura o curso superior de secretariado é aquele que já atua na área porque tem curso técnico, mas que quer um melhor posicionamento no mercado de trabalho e seguir carreira. "O aluno de secretariado quer, sim, ser um assessor executivo. E logo depois de formado o recém-formado já está apto e tem total habilidade para exercer a função de assessor", disse.

Formação do aluno
Durante o curso, o estudante terá contato com disciplinas básicas como sociologia, economia, direito, relações internacionais e administração. Entre as matérias de formação específica estão marketing, processo decisório, macro e microanálise das organizações, textos administrativos, ética, comportamento, técnicas de assessoria e de comunicação e gestão empresarial.

Os cursos de língua normalmente precisam de complementação fora da sala de aula. "O aluno não sai da universidade falando duas línguas fluentemente porque é impossível dar aulas de línguas em salas com cerca de 40 pessoas. Na prática, para um profissional ser fluente, ele precisa de aulas complementares", disse a professora Simone.

Na UFPE, por exemplo, o estudante tem duas opções de formação: na área empresarial, para profissionais que querem seguir carreira na área administrativa e na área de línguas, para pessoas que querem dominar até três idiomas diferentes.

Matéria G1 de 25/09/2007