A prática de mentir nos currículos para poder conseguir um emprego,é mais comum que se imagina.
Um projeto de lei que trâmita na Câmara dos Deputados está em andamento para tornar esta prática crime, sujeito a pena de detenção.
Ano passado, até a atual pré-candidata à presidência da República Dilma Rousseff foi acusado de acrescentar umas mentiras no currículo para melhorá-lo.
De acordo com Vadner Giordano, diretor executivo da Kroll, "em média, 40% dos currículos trazem algum tipo de informação inverídica. Em um ano, a demanda da empresa pelo chamado "background check" - um serviço de levantamento dos antecedentes escolares, profissionais e até criminais do candidato - aumentou cerca de 25%.
Para evitar constrangimentos ou até, quem sabe, um processo criminal no futuro, o melhor é manter o pé na realidade e optar pela honestidade, sempre, pois por menor que seja a mentira fere a credibilidade de quem procura por emprego. A seguir, saiba quais são as cinco mentiras mais contadas nos currículos, e cuide para manter-se longe delas.
1 - Idiomas:
É a mentira mais comum e também a mais fácil de ser identificada. Basta um simples teste ou uma conversa com o recrutador para checar a proficiência no idioma. Por isso, só coloque no seu currículo idiomas que você pratica e domina.
2 - Motivo de saída da empresa:
Demissões geralmente não são bem vistas. Mas isso não é motivo para transformar uma dispensa individual em uma demissão em massa ou extinção de setor. Se percebida, a mentira sobre os motivos da saída de empregos anteriores pode passar a impressão de que o candidato quer esconder algo.
Dica: Recomenda-se uma saída ética: "Limite-se a dizer que não estava sendo bom nem para você nem para a empresa". Caso você não tenha se adequado bem ao trabalho anterior, não se preocupe. Em geral, problemas de adaptação cultural são justificativas legítimas para desligamento.
3 - Exagerar responsabilidades e salários:
Exageros de competência acontecem muito, mas, nem sempre se sustentam. Principalmente, se recrutador pedir para o candidato especificar suas atribuições e as dos demais envolvidos no projeto. Por isso, não exagere em suas competências.
Dica: A artimanha de aumentar o salário do emprego anterior para tentar cifras maiores na nova oportunidade é outro tiro no pé porque nem sempre a empresa que quer contratar vai poder cobrir o salário anterior.
4 - Tempo de trabalho:
O tempo de trabalho também costuma ser modificado ou omitido nos currículos dos candidatos. Seja porque a pessoa ficou pouco tempo naquela posição e teme ser vista como instável ou com nível de empregabilidade baixo, seja porque a empresa é mal vista no mercado. Em qualquer caso, vale dizer a verdade no currículo e explicar os motivos durante a entrevista.
5- Formação:
Não minta sob qualquer hipótese sobre sua formação. Além de ser um critério bem objetivo, você pode simplesmente não conseguir executar uma função pela falta das competências. Bom senso não faz mal a ninguém. Um curso de artes no exterior para turistas, por exemplo, não é o mesmo que uma pós-graduação internacional. Assim como um MBA pela metade não representa um MBA completo. Seja honesto e inteligente. Afinal, qualquer exigência de certificado é suficiente para desmascarar a mentira.
Fonte: Blog 7 pontos
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