terça-feira, 30 de março de 2010

Qual cor de esmalte usar?

Depois de imaginar a produção para o fim de semana ou a roupa que você vai usar amanhã para trabalhar por exemplo, parece que não falta mais nada, mas, e a cor do esmalte? Sim, dá pra melhorar o visual de acordo com a cor do esmalte, sabendo qual combina melhor com você.

Quem tem unhas grandes e quer que elas pareçam ser menores, é legal usar cores escuras como o café, preto ou algum vermelho escuro. Quem tem unhas pequenas e quer deixá-las parecendo maiores, vale contar com esmaltes pouco luminosos ou de coloração metálica.

Com relação a cor da pele, para quem tem a pele escura, é bom optar por cores como bege, dourado, branco e rosa e para quem tem a pele clara, fica muito bem esmaltes escuros, como os marrons e vermelhos. E os tons neutros ficam bons com qualquer cor de pele.

Para o dia-a-dia, no trabalho, cores mais pálidas são ótimas, porque além de ajudarem a garantir um look mais discreto e bem arrumado, demandam menos retoques do que as cores mais vivas. Cores como prata ou dourado são boas para se usar apenas em festas.

Outra dica boa é tentar combinar a cor do esmalte com a cor da roupa.

Fonte:http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~14264~n~qual+cor+de+esmalte+usar.htm

Todas as perguntas em uma entrevista devem ser consideradas como objetivas - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Todas as perguntas em uma entrevista devem ser consideradas como objetivas.

Uma ouvinte escreve para relatar que fez uma entrevista de emprego, em meio a tantas perguntas padronizadas que ela teve de responder um delas era, como você se sente trabalhando sobre pressão e a outra era como reagiria se um superior levantasse a voz para você, a entrevistadora que viria ser a gerente de nossa ouvinte aparentava ser uma pessoas tranqüila e falava com voz mansa e pausada bastante relaxada, a nossa ouvinte deu duas resposta apropriadas indicando que se adaptaria a ambas situações, para a alegria de nossa ouvinte ela foi contratada e para a surpresa dela a mesma pessoa que a entrevistou mudou radicalmente de atitude em vez da mansidão da entrevista a gerente pressiona os subordinados o tempo inteiro e levanta a voz por qualquer coisa. “Ela chega a gritar comigo lá da sala dela dez metros de distância da minha mesa.” Reclama nossa ouvinte, ou seja, quando fez as duas perguntas a gerente não estava se referindo a uma situação hipotética, estava se referindo ao próprio comportamento a nossa ouvinte se sente enganada como se tivesse sido entrevistado por uma pessoa e agora estivesse trabalhando com outra, completamente diferente e pergunta se capropriado relevar este ponto numa conversa reservada com a gerente.

Não, não seria a gerente iria dizer que nossa ouvinte foi contratada com base nas respostas que deu e poderá perguntar se a nossa ouvinte mentiu na entrevista que iria tornar a situação pior do que já está, por isso a nossa ouvinte tem opções ou não fala nada ou vai falar com a gerente, mas com uma carta de demissão nas mãos.

Para os nossos ouvintes fica a dica que existem dois tipos de perguntas em entrevistas, o primeiro é interpretativo, por exemplo, como você se vê daqui a cinco anos neste caso, qualquer resposta bem formulada estará correta e o segundo tipo é o da pergunta objetiva que pode gerar ações concretas e imediatas, por exemplo, você estaria disposto a se transferir para outra cidade a nossa ouvinte respondeu a duas perguntas objetivas imaginando que elas fossem hipotéticas logo não dá para dizer que ela foi enganada, em entrevista para não correr riscos o mais recomendado é tratar todas as perguntas como se elas fossem objetivas, exceto, evidentemente as perguntas boçais do tipo se você fosse um bicho que bicho seria.

Max Gehringer para CBN.

Empresas devem estabelecer metas com premiação - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Empresas devem estabelecer metas com premiação.

Escreve um preocupado ouvinte, eu trabalho na comercial de uma empresa que todo ano nos passa metas individuais até o ano passado estas metas eram difíceis, mas atingíveis. Este ano as metas que nos foram passadas são para dizer no mínimo absurdas, impossíveis de atingir como recebemos uma remuneração adicional pelo atingimento dessas metas. Eu gostaria de saber se isto não ilegal?

Provavelmente não, se o percentual de remuneração variável não consta no contrato de trabalho a empresa pode definir os objetivos anuais a critério dela, dito isso uma empresa que estipula metas muito agressivas normalmente explica aos funcionários o que mudou de um ano para outro, pode ser que novos produtos serão lançados, ou que haverá um reforço substancial na verba de propaganda, ou pode ser que a empresa esteja prevendo que a economia do país ira melhorar, o que no caso deste ano em comparação com o ano passado é verdade, não porque esta ano será uma maravilha, mas porque o ano passado não foi, se a empresa do nosso ouvinte não esta fazendo nada de diferente este ano as metas agressivas levam em consideração que a economia irá ajudar, mas também e que cada funcionário de condições de fazer muito mais do que vinha fazendo, acontece que nenhum funcionário fica satisfeito com algo assim, a primeira reação é sempre de revolta como se a empresa estivesse esfolando os seus colaboradores, a segunda reação é a de desmotivação coisa de que não adianta se matar porque não vamos conseguir, a terceira reação é a de se adaptar a situação mesmo não concordando com ela, porque a única condição é ir trabalhar em uma empresa que não tenha metas fora da realidade.

Eu conheço empresa que passam metas extremamente agressiva, mas com uma diferença até um ponto considerável atingível a remuneração é uma, e não é lá grande coisa, a partir a remuneração vai crescendo de modo exponencial de patamar em patamar, o que faz com que cada esforço extra de cada funcionário acabe compensando e muito essas são as empresas que conseguem resultados impressionantes ano após ano, com crise ou sem. Eu espero que a empresa de nosso ouvinte considere esta sistemática de premiação escalonada porque ainda esta em tempo e porque ela irá premiar quem realmente merece.

Max Gehringer para CBN.

Saiba quais são as curiosidades da maioria dos entrevistadores.

Chegou a hora da entrevista. Para você se sentir mais seguro diante do selecionador, o Abril.com buscou algumas perguntas comuns no processo de seleção. Com a ajuda de Adriana Fellipelli, da consultoria em desenvolvimento de pessoas Fellipelli, listamos abaixo o que o entrevistador pode querer saber de você.

Fale brevemente sobre você.

Objetivo: é uma pergunta aberta, para ver se você é objetivo. Seja direto e fale de características que terão utilidade no âmbito profissional. Você pode mencionar que tem facilidade para lidar com pessoas, para trabalhar em grupo, para administrar conflitos. Todas essas qualidades são bem-vindas no ambiente corporativo, mas lembre-se de deixar um exemplo para cada uma delas guardado na manga para o caso de o selecionador pedir para você comentar as situações em que teve de utilizar tais habilidades.

Se eu pedisse aos seus parentes e amigos que citassem dois pontos fortes e dois pontos fracos seus, o que eles diriam?
Objetivo: essa pergunta é utilizada para tirar a pressão dos ombros do candidato. Porque você vai falar de você mesmo, mas citando outras pessoas. Busca identificar se você se conhece bem ou não.

Conte uma coisa que se você não fizer na vida vai se sentir frustrado.
Objetivo: saber o que você valoriza na sua vida e na sua carreira.

Fale sobre algo do qual se arrepende de ter feito ou de não ter feito.
Objetivo: compreender como você lida com as oportunidades de aprendizado.

O que você aprendeu com sua experiência profissional anterior?
Objetivo: a ideia é ver o que você já absorveu das suas experiências de trabalho. Você deve falar de habilidades técnicas e pessoais que foram desenvolvidas ou aprimoradas no emprego anterior, como, por exemplo, sua capacidade de interagir com as pessoas, algum curso que tenha sido oferecido pela empresa, uma nova tarefa com a qual tenha aprendido conceitos técnicos a serem aplicados no seu trabalho diário.

Qual foi a situação mais desafiadora que enfrentou e como lidou com ela?
Objetivo: saber que tipo de adversidade você enfrentou e como lidou com ela.

Na escola ou na faculdade, de que matéria você mais gostava? Por quê?
Objetivo: a intenção é verificar a sua coerência ao dar uma explicação. A pergunta é sobre uma matéria por se tratar de um tema familiar para você e, dessa forma, deixá-lo mais à vontade para responder.

O que você busca num emprego?
Objetivo: entender o que você valoriza numa oportunidade e descobrir o que é importante para você como profissional.

Quais jornais, sites ou revistas você lê? De que colunas mais gosta?
Objetivo: descobrir se você é uma pessoa informada, como se atualiza e quais são os seus interesses.

Se você tivesse duas oportunidades de emprego muito parecidas, qual seria o fator determinante na sua escolha?
Objetivo: verificar as expectativas do candidato em relação àquela vaga. Pense no que o faz querer trabalhar naquela determinada empresa. Pode ser o fato de a companhia ser a melhor no seu segmento, a chance que terá de aprender e crescer profissionalmente, o respeito que a organização tem pelos seus funcionários, oportunidades de mudar de cidade ou até mesmo de país.

Fonte: http://www.abril.com.br

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ser igual para ser aceito? - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Ser igual para ser aceito?


Não é incomum que pais que passaram anos desenvolvendo funcionários em empresas em que trabalham e sempre com bons resultados, de repente se vejam diante de alguém não muito disposto a escutar a voz da experiência, o próprio filho, este é tema da consulta de hoje, uma mãe que há 22 anos dá conselho a jovens profissionais, escreve para contar que o seu filho de 20 anos começou a trabalhar em uma agencia de publicidade e diz a mãe que ela fica estarrecida quando vê a maneira que o filho se veste para trabalhar, tênis esfolado, camiseta surrada e calça arriada deixando parte da cueca à vista, a mãe diz que nenhum profissional preza se veste desta maneira desleixada, enquanto o filho argumenta que publicidade é isso mesmo e que na agencia em que ele trabalha, todo mundo se veste assim.

Muito bem, primeiro não vamos generalizar é verdade que em algumas agencia de publicidade não em todas, existe este estilo totalmente Solto de se vestir, mas mesmo nelas essa liberdade não para todo mundo os contatos que tratam diretamente com os clientes, se vestem de maneira mais conservadora, quem se veste como o filho de nossa ouvinte é mais o pessoal de criação de algumas agencias é só uma questão de estilo é uma maneira calculada de se diferenciar, evidentemente se o filho de nossa ouvinte um dia se transferir para a área de marketing de uma empresa mais careta ele irá adotar sem discutir o traje que a nova empresa adota, eu diria a mãe para não se preocupar porque o filho não corre o risco de ser despedido por vestir como se veste, mais ainda eu diria à mãe que o filho dela esta fazendo apenas o que ela mesma, sempre sugeriu que todo jovem faça se enturma com os colegas de empresa vestir-se do mesmo modo que os outros se vestem, o que o filho de nossa ouvinte esta fazendo não é uma manifestação individual de independência e de desdém pelo contrario ele está copiando o estilo dos criativos da empresa em que trabalha, ele mostraria que é independente se fosse trabalhar de terno e gravata.

Em resumo o filho de nossa ouvinte está fazendo o que qualquer jovem deve fazer no primeiro emprego, em qualquer empresa de qualquer setor ser igual para ser aceito.

Max Gehringer para CBN.

Lixo no e-mail.


Hoje possuímos tecnologias, que automaticamente excluem e-mails indesejáveis e de origem desconhecidas o famoso “SPAM” (abreviação em inglês de “spiced ham” (presunto condimentado), é uma mensagem eletrônica não-solicitada enviada em massa). Mas ainda assim, temos amigos que adoram nos enviar besteiras ou lixos da net, como: Informação de eventos, correntes, vídeos, texto feministas ou machistas (que sempre quer mostrar que um sexo é melhor que o outro), frases longas em Power Point de religião ou amizade, em fim coisas que em sua maioria são tão sem relevância que vamos deixando acumular em nossa caixa de entrada, por preguiça de apagar logo ou pensando que depois terá um tempinho para ver e saber do que seus amigos riem.
Mas cuidado!
Estou hoje querendo pedir a vocês que tem mais de 100 e-mails deste gênero em sua caixa, que comecem a limpeza. Isso mesmo! Limpe sua caixa, não tenha dó é besteira mesmo, não vai de agregar nada, então mãos a obra apague, faça isso se possível quando chegar ao trabalho, pois como pela manhã é mais tranqüilo, você terá mais tempo para limpar e sanar algumas curiosidades de títulos que vão surgir e fará você, sem resistir, abrir algum e-mail, não estou falando para não lerem é bom descontrai mais se tem muito não perca tempo apague e comece agora a ler os que chegam.
Ressalto que, algumas empresas não aceitam este tipo de e-mail em seus e-mails e puni funcionários que mesmo sabendo continuam abrindo, pois mesmo tendo um rastreador de vírus alguns passam e o prejuízo é enorme para a organização.
Então, aconselho que tenha um e-mail particular para esses colegas que adora te fazer sorrir e deixem o da empresa para o que ele realmente foi criado, receber e enviar assuntos relacionados ao trabalho diário.

Secretária Executiva.

'Me formei e não consegui emprego' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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'Me formei e não consegui emprego'.

Recebi três mensagens de ouvintes diferentes, em essência as três dizem a mesma coisa eu me formei e não consigo emprego, os cursos que esses ouvintes concluíram foram Administração hospitalar, Engenharia Ambiental e Relações Internacionais, então eu gostaria de novamente explicar a diferença entre cursos amplos e cursos restritos.

Os cursos amplos são aqueles que podem ser ligados a diversos tipos de empresas e mesmo a diversas funções, por exemplo, ninguém estranha quando alguém que trabalha na área comercial ou na área de compras, diz que formado em Administração ou Engenharia, bancários também podem ter uma gama variada de cursos, de Economia até bacharelado em Direito, esses são os cursos amplos eles permitem que o profissional possa bater em diversas portas, no outro extremo estão os cursos restritos, por definição do mercado certa ou errado quem se forma num deles deve trabalhar na área de formação, esse é o caso do três ouvintes que escreveram se o ouvinte que se formou em Administração hospitalar se candidatar a uma vaga em qualquer organização, que não seja um hospital, ele certamente será superado no processo de seleção por alguém que tenha o curso compatível com aquela função, ou então um curso amplo.

Eu não quero tirar o entusiasmo dos jovens que estejam fazendo ou pretendem fazer cursos restritos, apenas alerto para o fato que a formação num curso restrito requer muito mais que um currículo, ou um cadastro num site para conseguir um emprego, requer uma indicação direta por que a oferta de formandos em cursos restritos é maior do que a demanda das empresas por estes tipos de profissionais, por isso a indicação se torna tão importante quanto o diploma não basta conhecer a matéria é preciso conhecer gente, mas e quem não conhece ninguém e não vai conhecer por timidez ou qualquer outro motivo a solução é tentar concursos públicos, porque muitos deles não restringem a inscrição do candidato, se o candidato já tem formação superior isto já suficiente para que ele possa concorrer em igualdade de condições com os outros candidatos.

Max Gehringer para CBN.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Qual é a importância de uma secretária executiva para uma empresa?


A secretária executiva é quem organiza todas as atividades administrativas da diretoria, a qual ela está subordinada. Ela que é a responsável por manter os contatos com as organizações que de alguma maneira a empresa participa, por lembrar as atividades que serão desempenhadas pelo chefe ao longo do dia, por fazer com que o chefe seja lembrado das suas obrigações na empresa. O trabalho executado pela secretária executiva faz com que o tempo seja otimizado, que os compromissos sejam cumpridos, que a empresa seja respeitada por cumprí-los, que todos os diretamente relacionados com a empresa sejam atendidos da melhor maneira possível.
Além de todas essas atribuições, a nova secretaria tem que saber lidar com a gestão de pessoas, apredendo a dar ordens, gerir equipes e com cuidado mostrar que esta no ambiente apra ajudar e que suas funções agregam valores a empresa e busca alcançar os objetivos.

Abs,
Secretária Executiva.

Vai ser o maximo que eu poder.


Olá Pessoal!

Estou aos poucos tentando ganhar tempo, para postar minhas histórias, prometo que assim que eu terminar alguns trabalhos do curso que estou fazendo, vou dar atenção especial a este Blog.

Peço que indiquem para um amigo, quero dividir com vocês dicas do mundo corporativo.

Bjos
Genilda Mota.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Só se deve processar a empresa quando todos os argumentos forem esgotados - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 24/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Só se deve processar a empresa quando todos os argumentos forem esgotados.


“Sou chefe de fato mais não de direito, escreve uma ouvinte, ela relata que faz cinco meses se tornou responsável por um setor de oito empregados, mas a sua carteira profissional nunca foi atualizada e a empresa não dá nenhuma demonstração de que possa vir a ser, ganho a mesma coisa que meus subordinados, diz a nossa ouvinte, e tenho todas as responsabilidades do cargo mais nenhum dos benefícios, posso processar a empresa?”

Poder, você pode mais em minha opinião não deve. Para mover um processo você necessitará de dados concretos que prove que de fato você ocupou a chefia documentos assinados, por exemplo, ou o testemunho de colegas subordinados que dificilmente se disporão a testemunhar contra a empresa, mesmo assim a empresa certamente alegaria no processo que você assumiu interinamente a função, até que o novo chefe fosse contratado, um juiz poderia até lhe dar ganho de causa, mas a empresa iria recorrer e o processo se arrastaria por vários anos, além do que, é mais do que provável que a empresa para provar o ponto dela demita você e contrate um novo chefe e nesse caso mesmo você ganhando a causa, algum dia você receberia uma merreca que não compensaria o dissabor e o desgaste que você enfrentaria.

O que eu sugiro que você faça antes de se precipitar, é o seguinte, pergunte ao seu superior imediato se a situação é temporária e o que você ainda precisa demonstrar para que a situação se torne permanente, se claramente você perceber que a empresa esta se aproveitando da situação para reduzir custos você deve colocar em seu currículo que ocupa provisoriamente a função de chefia e relacionar as atividades que executa e que darão sustentação a essa sua afirmação, caso você consiga outro mesmo que não seja posição de chefia espere um pouco até se estabilizar, só ai decida se você ainda deseja mover algum processo, recorrer à justiça do trabalho é algo que só deve ser feito quando todos os argumentos civilizados forem esgotados, a lei trabalhista é sabia ela lhe concede dois anos após a saída da empresa para que você entre com um processo, este tempo evita que o processo seja iniciado impensadamente num momento emocional, na vida profissional tanto nesse caso como em qualquer outra situação, a raiva é uma péssima conselheira.

Max Gehringer para CBN.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Quem quer fazer faculdade depois dos 30 anos, deve ter paciência e determinação - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 23/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Quem quer fazer faculdade depois dos 30 anos, deve ter paciência e determinação.

“Tenho 34 anos e estou no quarto ano de Administração de Empresas (escreve uma ouvinte), por motivos pessoais não pude fazer um curso superior quando devia ter feito em função disso, a minha carreira estacionou no primeiro degrau, tive empregos quatro empregos em quinze anos, mais nunca passei do nível de auxiliar, que é aquele nível que você mesmo disse acertadamente no comentário que preciso usar crachá porque ninguém na empresa não sabe nem o nosso nome. Minha duvida é ao me formar ao 35 anos, posso pensar em uma mudança sensível em minha carreira, tanto em termos de função como em termos de salário?”

Vamos lá, se isso fosse uma coluna de auto-ajuda eu lhe diria que sim, claro, sem duvida, mas como isso não é uma coluna de auto-ajuda a resposta é um pouco menos reconfortante embora não seja negativa, quando eu recomendo que pessoas que chegam ao trinta anos sem um curso superior façam um, mesmo que elas acham que não precisam eu não estou necessariamente afirmando que elas terão ganho imediatos com isso, estou dizendo que elas terão menos chances de perder uma posição que já conquistaram, porque no caso de uma demissão dificilmente elas conseguirão outra vaga parecida, porque todos os outros candidatos terão curso superior.

No caso de nossa ouvinte o curso superior tem dois propósitos, o primeiro é de funcionar como um seguro ele não correrá o risco de vir ser dispensado por não ter, como seus colegas provavelmente tem formação acadêmica desejável para a função que já ocupa. O segundo propósito é investimento neste caso o retorno não será imediato, ninguém dirá agora que você se formou vamos promove-lo encarregado, promoções levam em conta muito mais do que um diploma, além disso, eu acredito que a possibilidade de isso acontecer na empresa atual será remota, mas o nosso ouvinte com o curso superior poderá começar a procurar outras opções, já sem aquele buraco na formação que ele tinha no currículo, também provavelmente o novo emprego que ele encontrará será no mesmo nível que ele já ocupa, mas talvez numa empresa melhor e que ofereça mais oportunidades.

Em resumo nosso ouvinte esta dando um passo muito importante ao se formar, agora ele precisará ter nas doses certas determinação para não desistir e paciência para não achar que tudo o que não aconteceu em quinze anos, irá acontecer em seis meses.

Max Gehringer para CBN.

Para tirar dúvidas sobre uma empresa, melhor perguntar a quem trabalha nela - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 22/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Para tirar dúvidas sobre uma empresa, melhor perguntar a quem trabalha nela.

Uma queixa muito bem fundamentada de um ouvinte, ele escreve: “Entrei num site de uma grande empresa aqui da minha região e enviei para área de recursos humanos um e-mail, perguntado quais seriam os pré requisitos para a uma vaga em minha área de formação, fiz isso com o objetivo de me preparar adequadamente para um momento em que houvesse uma vaga disponível e eu me candidatasse a ela, porque trabalhar nesta empresa sempre foi o meu grande objetivo e não recebi nenhuma resposta, mandei mais alguns e-mail e nada, tentei telefonar mas ninguém me deu atenção, só me disseram para me cadastrar no site o e que eu já havia feito, será que estou querendo demais, ou é a empresa é que esta se preocupando de menos?”

Você está muito certo, mas vamos entender o outro lado, de modo geral empresas funcionam através de processos isso significa que o coletivo prevalece sobre o individual, por exemplo, os programas de assistência medica ou de seguro de vida em grupo, dividem os empregados em três ou quatro faixas apenas conforme o nível hierárquico, as instruções se enquadram para todos que se enquadra em cada faixa sem exceções, isso reduz enormemente o tempo e quantidade de pessoas envolvidos na gestão de cada processo, se a empresa fosse discutir com cada empregado um tipo programa especifico e diferente o setor de recursos humanos teria que ter um funcionário para cada empregado. A mesma coisa ocorre com as vagas que são abertas, para poder responder questionamentos como o seu, a empresa precisaria montar um setor de respostas individuais algo que nenhuma empresa faz, porque não precisa fazer, ou em palavras mais amenas não faz por que o processo esta funcionando satisfatoriamente, dentre o que se cadastram no site sempre haverá uma parcela que poderá oferecer tudo aquilo que a empresa esta procurando e mais um pouco, essa explicação que eu dei não é dada pelas empresas, porque concordo tudo isso soa meu arrogante e meio distante, ou excessivamente homogeneizado como se o candidato fosse suco, mas você pode obter as informações que procura e são importantes para os candidatos com pessoas que trabalham na empresa, elas são uma fonte de referencia informal, porém extremamente valida e em muitos casos são até mais confiáveis do que as receitas de sucos de candidatos.

Max Gehringer para CBN.

A selva capitalista e os dilemas de uma jovem de 17 anos na escolha da profissão - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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A selva capitalista e os dilemas de uma jovem de 17 anos na escolha da profissão.

“Tenho 17 anos (escreve uma ouvinte). Considero o mundo capitalista uma Selva e não quero fazer parte dele, o meu pai me falou para lhe escrever, porque você vai me dizer alguma coisa que eu nunca ouvi antes”.

Certamente vou, bléfaro é o nome que se dá a seres que não tem pálpebras, aposto que você nunca ouviu, mas imagino que seu pai esteja se referindo ao mercado de trabalho e neste caso você tem sete opções na vida: Pode ingressar na carreira política, lutar por um país mais equilibrado e mais justo; pode fazer parte de uma organização não governamental, e ajudar a tornar o planeta melhor e a vida mais humana; pode se dedicar ao serviço religioso e abrandar as agruras que afligem os fiéis; pode prestar um concurso e dar a sua contribuição a eficiência nacional, através do serviço público; pode se engajar nas forças armadas e ajudar a defender o seu país; pode ingressar em uma empresa de qualquer tamanho, e de qualquer setor, recebendo uma remuneração mensal como contrapartida por seu talento, esforço e resultados, ou pode ser empresário e tratar os seus funcionários com o respeito e a dignidade que você gostaria que houvesse na selva capitalista. O que não é possível é eliminar o capitalismo desta equação, todas as organizações que se tem precisam de recursos e os recursos são gerados pela iniciativa privada, ou através de impostos, ou através de doações.

Certamente, existe um sistema alternativo ao capitalismo ele atende pelo nome de coletivismo, comunismo ou socialismo, colocado em pratica no século XX em vários países, todos totalitários, ou seja, ditaduras o que minou este sistema não foi a sua indiscutível essência, que é a de tratar a todos os cidadãos com igualdade e prover tudo que eles necessitam para ter uma vida confortável, foi o fato de que os países comunistas foram governados por grupos que uma vez no poder, passaram considerar como a si mesmos uma elite privilegiada e a tratar o resto da população como uma massa desprovida de opinião. As primeiras medidas adotadas é sempre a censura que tira do cidadão o direito de se manifestar livremente, portanto opções você tem, escolha aquela que lhe fará mais feliz e mais útil a sociedade e apenas tenha em mente que a democracia capitalista com todas as suas imperfeições que não são poucas é o único sistema que lhe permite dizer abertamente que você não gosta dele.

Max Gehringer para CBN.

terça-feira, 23 de março de 2010

Sessentões devem se concentrar nas oportunidades possíveis - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Sessentões devem se concentrar nas oportunidades possíveis.

“Quero saber ( escreve um ouvinte). Porque uma pessoa com 60 anos ativa e producente, não consegue emprego no Brasil?”

A resposta mais dolorosa é a resposta mais simples, porque ela tem 60 anos. Há muitas pessoas nesta faixa de idade que estão bem empregadas e que continuaram bem empregadas por alguns anos, mas estas pessoas não enviaram currículos para empresas, ou elas estão mesmo emprego ha muito tempo, ou possuem habilidades especialíssimas que fazem com que elas sejam procuradas pelas empresas e não o contrario, dito isso o nosso ouvinte tem toda razão em perguntar por que profissionais são excluídos em razão da idade. As estatísticas do aumento da expectativa de vida no Brasil vêm sendo divulgadas como uma grande conquista, quanto mais um povo vive em média mais primeiro mundo ele é, quanto maior a mortalidade infantil mais terceiro mundo, estamos caminhando para o primeiro mundo o que é ótimo, mas estatística não enche barriga de ninguém, no Brasil ainda não se pensou com carinho no que fazer com o grande contingente de brasileiros que terão entre 50 e 80 anos nas próximas décadas, continua prevalecendo à mentalidade de mil novecentos e Getulio Vargas, que se aposentava aos 48 anos e considerava que sua missão na terra já estava cumprida, existem leis que proíbem a discriminação por idade no processo de seleção, mas nenhuma empresa irá afirmar claramente que um candidato foi rejeitado pelo fato de ter 60 anos, a dezenas de outros motivos que podem ser alegados, sem ferir a legislação uns até validos e outros nem tanto. Mas certamente, a muitas funções que podem ser preenchidas por sexagenários com muita experiência e saúde suficientes para dar conta do recado com competência, e felizmente existem empresas de primeiro mundo no Brasil.

Minha sugestão é que sexagenários não fiquem atirando em todas as direções e se concentrem nas oportunidades possíveis uma busca na internet com a palavra emprego e terceira idade, trará quais são as empresas que tem programa de contratação para essa faixa de idade, ainda não são muitas mas elas existem e são grandes exemplos para todas as demais.

Max Gehringer para CBN.

Salário é fator de curtíssimo prazo na hora de decidir pelo emprego - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 17/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Salário é fator de curtíssimo prazo na hora de decidir pelo emprego.

Passei no concurso do Banco do Brasil, escreve uma ouvinte e fui convocada para assumir a vaga dentro de um mês, só que, o salário inicial é metade do que ganho atualmente, trabalho numa boa empresa privada faz três anos e estou numa dúvida atroz.

Vamos então tentar desatar esta atrocidade, o salário é o fator de curtíssimo prazo, se você tem despesas que não lhe permitem sobreviver temporariamente com a metade do que ganha atualmente, não há o que pensar o dinheiro já é a resposta, porém se você tem que a ajude financeiramente por algum tempo, ai a coisa muda de figura, o numero de candidatos para boas vagas em empresas privadas continuará crescendo nos próximos anos, haverá novas vagas, mas haverá também muita mais gente disputando cada uma delas, isso porque as empresas privadas vêm sistematicamente reduzindo suas folhas de pagamento em relação ao faturamento, essa redução proporcional decorre de ganhos de produtividade, de fusões com outras empresas, de substituição de gente por tecnologia, ou da terceirização de funções.

Esse é um processo que começou há duas décadas e nada indica que ele irá recrudescer dificilmente um jovem que esta entrando agora na vida corporativa, conseguirá passar os próximos trinta anos, sem ser demitido pelo menos uma vez ou sem ficar alguns meses angustiado a procura de um novo emprego. O outro lado da moeda é o serviço público ele oferece algo muito atrativo à estabilidade, apenas o fato de você pensar que passará os próximos trinta anos sem se preocupar com uma possível demissão, já é suficiente para que você nunca mais tenha insônia na vida, cada vez mas o mercado de trabalho em empresas privadas se parecerá com uma bolsa de valores, será um jogo de riscos ideal para quem aprecia a emoção de ganhar muito ou perder muito, eu me arriscaria a dizer que se a nossa ouvinte assumir a vaga que conquistou no concurso público, haverá algumas ocasiões em que ela irá se lamentar, mas acredito que ela irá se lamentar muito mais se abrir mão da vaga, será mais fácil ela pular de volta para uma empresa privada, do que passar num novo concurso, porque os concursos também estão ficando cada vez mais concorridos e finalmente quem pergunta o que é mais interessante a estabilidade ou a gangorra corporativa, no intimo já sabe prefere a estabilidade.

Max Gehringer para CBN.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Uma brincadeira de mal gosto - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 16/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Uma brincadeira de mal gosto.

Esta não é bem uma consulta sobre o mercado de trabalho, mas acredito que vale a pena responde-la, uma ouvinte mão de um jovem que ingressou numa faculdade escreve. “Meu filho sofreu um trote violento, teve varias escoriações e cortes no corpo, será que ninguém esta vendo o perigo que estas brincadeiras representam para a integridade física dos calouros, será que teremos que esperar por uma tragédia para que as autoridades tomem providências”.

Sim senhora, todo mundo esta vendo e faz a bastante tempo o trote tem um século e suas origens são européias, os calouros de Entanho, aceitavam de bom grado as brincadeiras dos veteranos, porque ingressar em uma Universidade era um passo que apenas os jovens muito privilegiados e abonados podiam dar.

Com esse mesmo espírito o trote chegou ao Brasil e aqui também. Não se incomodavam com as pequenas humilhações que sofriam porque sabiam que o diploma universitário seria um passaporte carimbado para o sucesso, só que isso mudou, no meio da década de 1960, o Brasil tinha 400 faculdade e apenas um de cada 500 jovens brasileiros conseguiam concluir um curso superior, 15 anos depois em 1980 o numero de faculdade chegou a mil e a partir da década de 1990 deslanchou de vez. Atualmente a mais faculdade do que supermercado no Brasil, como a oferta de cursos aumentou o preço da anuidade caiu, permitindo que qualquer jovem com o mínimo de recurso posso ter acesso ao um curso superior, por isso o trote se tornou uma brincadeira anacrônica, perdeu sua importância histórica e simplesmente em muito casos ganhou requintes de sadismo e de perversidade, contrariando até a lógica mesmo em cursos superiores que só conseguem preencher metades das vagas oferecidas, o trote ainda persiste, há muitas maneiras civilizadas de dar boas vindas aos calouros como campanhas para fins sociais que são praticadas nas faculdades, que já viraram a folhinha do século XX.

E quanto a sua pergunta a resposta infelizmente é sim, no Brasil muitas tragédias anunciadas, vão ser ignoradas pelas autoridades que depois se desculpam como se tivessem sido apanhadas de surpresa.

Max Gehringer para CBN.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Contrato de trabalho proíbe divulgar informações confidenciais - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 15/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Contrato de trabalho proíbe divulgar informações confidenciais.

Um caso Federal, escreve um ouvinte: “Trabalhei dois anos em uma empresa em um cargo gerencial sai desta empresa há seis meses e fui trabalhar em outra do mesmo ramo, como seria de se esperar alguns clientes da empresa anterior me procuraram para fazer negócios, por isso meu ex-patrão lavrou um boletim de ocorrência contra mim, alegando concorrência desleal, isso tem coerência? Como fica o meu direito de escolher onde posso trabalhar?”

De fato mudar de emprego é um direito garantido e ir trabalhar no concorrente é natural, bancários mudam de um banco para outro numa boa, mas o nosso ouvinte tem um contrato assinado, aquele que ele assinou quando foi contratado pela empresa anterior.

Eu confesso que também assinei alguns desses massudos contratos, sem ler cada um dos parágrafos, alguém me dizia assine aqui e eu assinava, mas eu conservo copia de todos esses contratos até hoje e dois deles tem um adendo sobre informações confidenciais, traduzindo o que está escrito em linguagem jurídica, eu me comprometia a não divulgar e nem utilizar em meu beneficio ou em benéfico de terceiros dados que fossem de propriedade da empresa, então vamos supor que uma indústria desenvolveu um novo sistema, os concorrentes estão loucos para saber como este sistema funciona mais não consegue decifrá-la, qual seria a solução contratar um técnico que trabalhe na empresa inovadora e que possa destrinchar o sistema, ai em vez de gastar tempo e dinheiro em pesquisa a nova empresa recebe a informação rapidamente e pelo custo do salário de um técnico e logicamente a primeira empresa, iria processar o técnico por que ele havia assinado um contrato de trabalho, no qual reconhecia que entender e operar um sistema não lhe dava direito a propriedade intelectual sobre esse sistema, da mesma maneira se alguém sair de um banco e levar para outro banco todo o cadastro de clientes com os valores aplicados, isso certamente resultaria em um processo criminal.

Portanto, a responsabilidade não termina com mudança de emprego, pode ser que o ex-patrão do nosso ouvinte tenha exagerado, e que o boletim de ocorrência de em nada, mas fica a dica para todos os ouvintes que é recomendável ler o contrato de trabalho direitinho antes de assiná-lo ou de lê-lo novamente depois de sair da empresa.

Max Gehringer para CBN.

Empregado também pode desistir do trabalho após período de experiência - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 11/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Empregado também pode desistir do trabalho após período de experiência.

Estou numa sinuca escreve um ouvinte. “Comecei a trabalhar numa empresa faz um mês, como eu tinha distribuído currículos para varias empresas uma delas me chamou e eu resolvi participar do processo, porque como você sempre diz é bom adquirir pratica em entrevista. Acontece que passei para fase final deste processo e hoje recebi uma proposta formal, com condições salariais melhores do que aquelas que eu tenho, a nova empresa sabe que faz pouquíssimo tempo que estou na empresa atual e não se incomoda com isso. Será que eu deveria me incomodar?”

A sua preocupação é valida, mas a sua decisão precisa ser racional, irracionalmente falando você esta neste momento no período de experiência, se você não estivesse indo bem a empresa encerraria o vinculo e contrataria outra pessoa, esse é um direito que a lei trabalhista faculta a empresa, o período e experiência não precisa durar 90 dias, pode durar um dia só, se o empregado pisar feio no tomate logo no primeiro dia, mas o contrato de experiência é bi lateral, ou seja, o funcionário também esta experimentando a empresa, ao final de três meses ou em qualquer momento, antes dos três meses, ele também pode decidir que não deseja ser efetivado e basta que ele comunique isto a empresa para que o contrato de experiência seja encerrado.

Pouca gente enxergar o período de experiência como um teste de afinidade para duas partes, para isso que ele serve que cada uma das partes tome a decisão que achar mais conveniente, portanto, o nosso ouvinte não esta numa sinuca, sinuca é uma situação em que a decisão é difícil, a execução é complicada e o resultado pode causar grandes estragos.

A decisão do nosso ouvinte é bem mais simples e têm apenas duas bolas em jogo, ambas na boca da caçapa, ele só tem que escolher qual das duas vai encaçapar, ou fica ou sai, a empresa atual ira reagir mal?

A empresa inteira não, mas o chefe imediato certamente sim, assim como um empregado não reage bem quando é informado de que não foi aprovado no período de experiência.

Max Gehringer para CBN.

Gestor que ofende funcionário é ultrapassado - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 11/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Gestor que ofende funcionário é ultrapassado.

Escreve um ouvinte tenho um supervisor que me ofende por e-mail, ao me escrever cobrando alguma coisa, ele sempre termina a mensagem com frases do tipo: “Você é muito incompetente”. O que você diria de um gestor assim?

Eu diria que ele parou no tempo mais ou menos 1990, o seu supervisor é de uma época em que as coisas eram faladas e depois podiam ser desmentidas, quando aderiu ao e-mail ele continuou agindo da mesma forma como se ignorasse que mensagens com frases ofensivas, pudessem servir como evidencia para uma ação de assédio moral. Mas permita me aproveitar a sua consulta para dar um recado a profissionais que escrevem ou falam tudo o que lhe vem à cabeça, sem pensar direito nas conseqüências e sem se preocupar com quem esteja lendo ou ouvindo. Recentemente eu fiquei sabendo numa convenção de uma empresa que o gerente, aproveitou um momento de relaxamento geral no bar hotel e se, pois a discorrer de umas medidas pouco éticas que ele havia tomado no passado, sem que o gerente soubesse um dos presentes gravou tudo no celular, imagem e som, não sei o que acontecerá com a gravação, mas o gerente ficará numa situação altamente desconfortável se isso for para na internet.

A diferença entre o mundo em que se falava e depois se consertava e o mundo em que tudo fica registrado é a tecnologia estar permitindo, que assuntos que antes ficavam restritos a uma conversa informal se transformem em provas irrefutáveis, o supervisor do nosso ouvinte acredita que o que ele escreve em um e-mail vai para lixeira e ninguém ficará sabendo, o gerente que falou demais acreditou que ficaria ali mesmo no bar do hotel, quem se manifesta acidamente sobre o mercado de trabalho através de blogs ou de redes sociais, possivelmente nem imagina que essas opiniões possam ser acessadas por um entrevistador, através de uma simples busca na internet após entrevista de emprego.

Por isso, a dica de hoje vale para todo de estagiários a diretores, o “Big Brother” do livro 1984, tornou realidade só que ele não é uma entidade distante e inatingível como no livro, ele pode ser qualquer pessoa com um celular, e todo mundo tem um.

Max Gehringer para CBN.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Como explicar uma demissão em uma entrevista de trabalho - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 10/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Como explicar uma demissão em uma entrevista de trabalho.

Meu caro é o seguinte, escreve uma ouvinte:
“Trabalhei em uma empresa durante nove anos, foi o meu único emprego, faz alguns meses a empresa foi comprada por outra. Todos os funcionários foram levados a um hotel, onde passamos meio dia sobre os belos planos da nossa nova controladora. Todo mundo bateu palmas e saiu satisfeito, mas menos de um mês depois saiu uma lista de dispensas e eu fui incluída nela, nem a mim, nem aos demais dispensados foi dada uma explicação clara dos motivos, o novo gerente que comunicou a dispensa coletivamente, falou que as mudanças eram necessárias e que não havia nada de desabonador em relação a nos os demitidos, apenas havia sido feita uma adequação de perfil mais condizente com as futuras necessidades estratégicas, conclusão quem ficou não sabe por que ficou, e quem saiu não sabe por que saiu.
Nas entrevistas de emprego que tenho feito eu venho repetido exatamente o que o gerente falou, porque anotei o que ele disse, mas noto que os entrevistadores não acreditam no que eu digo, só pelo olhar deles da para perceber que eles imaginam que eu estou querendo esconder alguma coisa, eu concordo que esta coisa de necessidade estratégica foi pura conversa fiada, mas mesmo assim não sei o que mais posso responder.”
Vou lhe dar uma sugestão, quando a pergunta surgir tire da bolsa o papel em que você fez a anotação e leia para o entrevistador se ele rir ria também, se ele ficar serio fique seria, e diga que umas das medidas que o novo dono tomou foi de dispensar aleatoriamente um determinado numero de funcionários, antes mesmo que cada pudesse demonstrar o que fazia como fazia, e o que mais poderia fazer. Diga, que você entende que essas medidas são tomadas para dar uma satisfação aos acionistas, que enxergam estas dispensas coletivas um sinal que o novo dono esta preocupado com o aumento imediato da rentabilidade, diga tudo isso num tom sereno, sem demonstrar magoa ou rancor, um entrevistador inexperiente ou desconfiado do mundo talvez, continue em duvida, mas um entrevistador experiente saberá que você esta falando a verdade, até porque é difícil um candidato inventar uma história tão boa como esta.

Max Gehringer para CBN.

quarta-feira, 10 de março de 2010

“O meu setor sou eu” - by Max Gehringer


2010-03-09 10:46 AM by Ge Mota

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 09/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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“O meu setor sou eu”

Escreve um ouvinte para contar o seguinte:
“Não sei como expressar isso de outra maneira, mas o meu setor sou eu, só eu e mais ninguém. Trabalho em uma salinha individual arquivando documentos e sem contato com o resto do escritório, estou aqui há quatro meses e acho que vou pirar. Às vezes eu fico pensando quem reclama de colega chato, não sabe como é chato não ter colega. Como posso mostrar o meu valor, uma vez que meu trabalho é pura rotina?”

Vamos lá, quase todas as empresas de porte médio para cima tem uma, ou mais figuras como nosso solitário ouvinte, são pessoas úteis mais por força da situação ficam confinadas em locais remotos, praticamente sem contato físico com ninguém na maior parte do tempo.

Eu poderia sugerir ao nosso ouvinte que mudasse o layout do seu local de trabalho, ou que perguntasse para o chefe se poderia ajudar alguém que esta precisando de ajuda, posso sugerir que ele aproveite para estudar durante o expediente, mas no fundo eu sei que nada disso adianta muito, com o tempo funcionários como nosso ouvinte se tornam invisíveis começam a fazer parte da mobília da sala, ninguém lembra deles para uma promoção ou uma transferência, porque não existe nada que possa destacá-los.

O problema embora afete diretamente o nosso ouvinte, não é só dele é da empresa e mas exatamente da área de recrutamento porque existem pessoas que gostam de trabalhar sozinhas e isoladas sem incomodar alguém e sem ser incomodas, o engano é colocar alguém ambicioso num lugar em que a ambição só poderá ser compartilhada com as traças.

Nosso ouvinte deve solicitar uma transferência se ela for negada deve procurar outro emprego o pessoal do recrutamento poderá contratar alguém que se sinta bem desfrutando de sua própria companhia, talvez isso tenha sinto dito para o nosso ouvinte quando ele foi contratado, talvez ele tenha dito que isso não há problema e que até gostava de ficar trocando idéias consigo mesmo, mas esse é um exemplo de que a frase: Esse é um trabalho simples que qualquer um pode fazer. Nem sempre é verdadeira, o funcionário invisível é uma pessoa muito especial, muito difícil de ser encontrar no mercado e que necessariamente além da entrevista, precisa passar por uma avaliação psicológica antes da contratação.

Max Gehringer para CBN.

terça-feira, 9 de março de 2010

Acomodação gera desatualização e medo - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 08/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Acomodação gera desatualização e medo.

Tenho 45 anos escreve um ouvinte, e descobri que minha vida profissional se divide em duas partes.

Na primeira até os meus 35 anos aconteceu muita coisa boa, e na segunda nos últimos 10 anos não aconteceu nada, sou respeitado e o meu trabalho é elogiado, mas sinto calafrios só de pensar que provavelmente, nada irá acontecer nos próximos anos, não quero sair da empresa porque o ambiente é bom e o meu salário também. Será que existe um momento em que a gente precisa se acostumar com a idéia, de que já chegou no maximo a que poderia chegar?

Claro que não, isso seria entregar os pontos na flor da idade nosso ouvinte tem 25 anos de carreira e ainda terá pelo menos mais 20. A minha primeira sugestão é seria o retorno dele aos estudos fazer um curso de especialização ou uma pós graduação, isso permitiria que nosso ouvinte encontrasse gente com quem poderia conversar, pessoas de outras empresas que eventualmente estarão precisando de alguém com o conhecimento e a experiência que o nosso ouvinte já tem. Também é bom lembrar, que a conclusão de que a nosso ouvinte chegou, a de que não é bom sair porque o ambiente é bom e o salário também, é uma acomodação. Certamente existem outras empresas que podem oferecer condições semelhantes, além de proporcionar as oportunidades que nosso ouvinte acredita que não terá na empresa atual.

Minha conclusão, e eu posso estar errado é a de que o nosso ouvinte gostaria de me ouvir dizer: “-É isso mesmo, fique onde você esta, e você não correrá risco desnecessários.” Eu prefiro dizer, que se o nosso ouvinte está preocupado aos 45 anos a um risco de que ele esteja assustado aos 50, e próximo da paranóia aos 55, porque acomodação gera desatualização que irá gerar um medo adicional, o de perder o emprego numa idade em que a recolocação no mesmo patamar começa a ficar mais complicada.

Não estou sugerindo que o nosso ouvinte aceita a primeira proposta que irá aparecer, apenas sugiro que ele volte a estudar e abra os ouvidos para o que mercado de trabalho ainda pode oferecer, a quem, como ele ainda esta no meio do caminho não no fim da picada.

Max Gehringer para CBN.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pequeno dicionário do mundo corporativo: Estúpido- by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 05/03/2010, sobre a palavra estúpido.

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Pequeno dicionário do mundo corporativo: estúpido.

A palavra de hoje é estúpido, ela veio do latim e significava ficar perplexo diante de algum fato. Daí surgiram três palavras: a primeira é estupidez, que éa falta de bom senso ou a brutalidade que advém dela. A segunda palavra estupendo, que é algo encantador. A terceira estupefação, absoluta falta de reação.

Portanto, não é recomendável deixar o chefe perplexo com alguma noticia inesperada, porque a reação dele tanto pode ser de encantamento, ou de raiva, ou de paralisia, duas chances em três que ele não reagirá bem.

E com isso finalizamos nosso pequeno dicionário corporativo, na segunda-feira voltaremos aos nossos comentários habituais.

Max Gehringer para CBN.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Pequeno dicionário do mundo corporativo: Escopo - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 04/03/2010, sobre a palavra escopo.

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Pequeno dicionário do mundo corporativo: escopo.

A palavra de hoje é escopo, numa reunião quando mencionamos o escopo de um projeto a que exatamente estamos nos referindo, a uma visão geral do projeto ou a uma explicação detalhada de cada uma de suas etapas, nenhuma das duas.

Em latim escopo era alvo ou mais exatamente, a mosca do alvo, aquele minúsculo ponto em que a mira deve ser feita, o escopo de um projeto é o seu ponto focal, o seu centro a sua razão de ser.

Portanto, vamos falar de um escopo de um projeto significa vamos ao que interessa em vez de perder tempo com detalhes paralelos e poucos relevantes.

Max Gehringer para CBN.

quarta-feira, 3 de março de 2010

CHEFE INTRANSIGENTE


Hoje amanheci com vontade de escrever sobre chefes, taxados como INTRANSIGENTE.

Fiz varias pesquisas e entendi que intransigente, é aquela pessoa que não aceita a opinião dos outros, tudo que ela dita e fala é o que vale, acha que é dona da verdade e se aborrece quando é contrariada.

Como se relacionar com pessoas assim, pois tentar mudá-la é praticamente impossível.

Bom, como atualmente sinto na pele ter uma pessoa assim em minha vida, eu entendi que tenho três opções. Primeira mudar o quanto antes de função dentro da empresa, se possível, para ter outro chefe, ou pedir desligamento da empresa, o que aconselho somente se tiver uma boa reserva econômica até conseguir outro. Segunda se entregar a ociosidade e ficar quieto, falar e atuar somente quando for perguntado ou solicitado, e entender que já que ele que manda e não aceita opinião, não passar novas idéias e deixá-lo se virar sozinho, será o melhor remédio. Terceira mesmo com os problemas de humilhação e falta de entendimento, buscar da melhor forma e fazer entender que, o que esta fazendo esta o prejudicando e/ou a empresa, você poderá correr um grande risco de ser considerado como persistente ou intrometido.

Lidar com este cliente interno que nos designa atividades mexe com o psicológico fortemente, tornando-se uma luta diária das horas e minutas que se arrastam até chegar o fim do expediente. Então minha caras, acho que hoje me encaixo na segunda opção já citada, pois já passei pela terceira e estou pensando em ir para a primeira, nossa que desordem segui cronologicamente no embaralho, mas fiz e faço o que sinto devendo ser feito para não haver mais estresse ou desgastes.

Sempre leio que no mundo atual não há espaço para pessoas com esta característica e que consultores de RH, trabalham arduamente para que chefes assim mudem, pois bons profissionais os que fazem o diferencial, além de serem disputados estão com pouca paciência para pessoas maquiadas ao cliente externo e ruim de cara limpa ao cliente interno.

O ambiente de trabalho está se tornando cada vez mais diversificado e é preciso tomar cuidado para não interpretar como intransigência ou intolerância traços de personalidade que às vezes não passam de um sentimento de fraqueza e de necessidade de reconhecimento. Mas sempre encontraremos aqueles que irão de mal a pior em um ambiente que vai ficando cada vez mais diversificado, pois a intolerância aumenta proporcionalmente à diversidade. Então o profissional acabará se dando melhor do lado de fora da empresa.

Secretária Executiva.

Pequeno dicionário do mundo corporativo: Eficiência e Eficácia - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 03/03/2010, sobre a palavra eficiência e eficácia.

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Pequeno dicionário do mundo corporativo: eficiência e eficácia.

Vamos falar hoje de duas palavrinhas cuja utilização às vezes causa duvidas eficiente e eficaz. Qual é mesmo a diferença entre elas?

As opiniões variam o dicionário Aurélio cita uma como sinônimo da outra, mas quem parece ter descoberto a sutil diferença, foram as agencias de publicidade para elas eficiência é executar com louvor uma serie de funções, um carro é eficiente por ser econômico, seguro e durável e eficácia é executar bem uma determinada tarefa, um creme dental é eficaz no combate as caries.

Se transferirmos estas definições para o trabalho um funcionário eficiente é capaz de fazer varias coisas com igual competência, já um funcionário eficaz pode não ser bom em tudo, mas é ótimo para resolver um problema pontual.

Max Gehringer para CBN.

terça-feira, 2 de março de 2010

Pequeno dicionário do mundo corporativo: administrar - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 02/03/2010, sobre a palavra administrar.

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Pequeno dicionário do mundo corporativo: administrar.

Nesta ultima semana do nosso pequeno dicionário corporativo a palavra de hoje é administrar.

Os administradores e ministros talvez fiquem surpresos, mas as duas palavras vieram do latim minus, menor, bem antigamente o ministro era um simples criado aquele que executavam as tarefas menores na casa do seu senhor, foram por esse motivo que os padres e os pregadores ganharam o nome de ministro eles são, humildes servos de Deus

Administrar no sentido de dirigir e não mais obedecer só ganhou esse significado no século XX, a diferença do humilde servo latino para um influente administrador atual parece estar no diploma, quem estuda vale mais.

Max Gehringer para CBN.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Porque as empresas não ligam ou escrevem para dizer que um candidato não foi aprovado em um processo de seleção - by Max Gehringer


Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 01/03/2010, sobre conselhos para a carreira.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Porque as empresas não ligam ou escrevem para dizer que um candidato não foi aprovado em um processo de seleção.

Uma pausa em nosso dicionário corporativo para responder uma pergunta freqüente de ouvintes da CBN é a seguinte: Porque as empresas não ligam ou escrevem para dizer que um candidato não foi aprovado em um processo de seleção e quais foram os motivos? Na verdade são duas perguntas.

Começando pela segunda parte a dos motivos, e já pedindo perdão pela crueldade da sinceridade os motivos não são conhecidos porque não cabe a uma empresa preparar candidatos para futuras entrevistas em outras empresas, como cada processo para o preenchimento de uma vaga envolve pelo menos dez entrevistados, o tempo que uma empresa gastaria com explicações aos nove que não serão contratados seria inútil do ponto de vista da empresa, embora fosse tremendamente útil do ponto de vista do candidato, mas a primeira parte da pergunta, o de comunicar que o candidato não foi aprovado é bem mais sensível, poucas empresas que eu conheço conseguem fazer a conexão entre um candidato a emprego e um cliente presente ou futuro da empresa, ao deixar um candidato desencantado ou chateado a empresa pode estar perdendo um consumidor diariamente cerca de 5 mil candidatos são entrevistados no Brasil, e pelo menos 80% deles saíram dos processos com algum tipo de magoa ou ressentimento, ironicamente é bem possível que algum desde candidatos um dia receba uma ligação do Call Center da empresa, ou e-mail, ou um folheto anunciando os produtos e os serviços daquela empresa, isto é, a mesma empresa que os esqueceu após a entrevista esta agora pedindo que os esquecidos se lembre dela na hora de gastar dinheiro.

Eu conheço empresas poucas é verdade, que já esclarecem com muita polidez, muita educação duas coisas ao final de uma entrevista a primeira a empresa agradece a atenção do candidato, mais não fornecerá explicações caso não seja contratado e a segunda a empresa lamenta, mas se em trinta dias o candidato não receber nenhuma comunicação é porque ele não foi o escolhido estas duas providências que não tomam mais que dois minutos do entrevistador não são apenas uma demonstração de sinceridade, no futuro próximo elas poderão ser positivos para os negócios da empresa.

Max Gehringer para CBN.